8/10
Vanishing Twin – Afternoon X (2023)

A estranha beleza dos Vanishing Twin é contagiante. São como aliens que regressam à terra, volta e meia, convidando-nos a viajar por ondas e mares de sons que não são deste planeta. E nós, claro, tiramos sempre bilhete e lá vamos com eles, sem hesitações, por onde nos quiserem levar.

8.5/10
Melenas – Ahora (2023)

Krautpop viciante cantado em castelhano? São as Melenas, um grupo de quatro raparigas que fizeram um dos discos mais frescos do ano.

8.5/10
Nation of Language – Strange Disciple (2023)

No terceiro álbum dos Nation of Language, a banda continua o bom caminho.

8.5/10
Boygenius – The Record (2023)

O aparecimento deste supergrupo em 2018 já tinha sido motivo de alvoroço. 2023 vê finalmente o lançamento de um álbum de Boygenius e é o que se esperava. Ótimo.

8/10
Nourished by Time – “Erotic Probiotic 2″ (2023)

Tem ritmo, tem classe, vicia, é caseiro, é perfeito na sua imperfeição, é Nourished by Time.

7/10
Devendra Banhart – Flying Wig (2023)

Não dizer muito bem, como gostaríamos, de quem gostamos muito, é uma chatice. Mas, a ser feito, que se faça com o respeito que o músico nos merece. Devendra Banhart não fica bem de peruca.

8/10
Cory Hanson – Western Cum (2023)

Um festim de guitarra eléctrica, num disco que prova que a morte do rock clássico ainda vai ter de esperar.

8/10
Sergio Díaz de Rojas – Muerte en una tarde de verano (2023)

Um disco contemplativo de piano que pode bem ser a coisa mais bonita que vamos ouvir este ano.

7.5/10
Filipe Sambado – Três Anos de Escorpião em Touro (2023)

Ouvir Três Anos de Escorpião em Touro, o mais recente disco de Filipe Sambado, é observar uma radiografia da sua criadora. As canções partilham os anseios, vontades e confissões de uma artista que se apresenta desenroupada frente ao público.

8.5/10
James Blake – Playing Robots Into Heaven (2023)

Em Playing Robots Into Heaven regressa o dubstep, a eletrónica futurista, o estropiar de canções. Vitória absoluta.

7.5/10
Doom Flower – Limestone Ritual (2023)

Um disco lento e hipnótico, temperado pelo espírito de algum indie dos anos 90.

8.5/10
Takashi Kokubo e Andrea Esperti – Music For A Cosmic Garden (2023)

É preciso respeitar o silêncio e as suas exigências. É preciso ouvir Music For A Cosmic Garden, dando-lhe tempo para crescer e florir cosmicamente.

7/10
M83 – Fantasy (2023)

Fantasy é o melhor momento de estúdio dos M83, alter-ego do francês Anthony Gonzalez, desde o seminal Hurry Up, We’re Dreaming, de 2011.

dEUS – How To Replace It (2023)

Onze anos depois, os dEUS regressam aos discos com a sua personalidade intacta e sempre interessante.

8/10
Blur – The Ballad of Darren (2023)

Os Blur estão de regresso e ninguém estava à espera da sua visita. Talvez por isso, mas certamente por muito mais, The Ballad of Darren é muito bem-vindo!

9/10
King Krule – Space Heavy (2023)

Space Heavy é coisa rara, celestial e inusitada. Toda a sua deliciosa estranheza vem de um lugar indizível onde habita um rapaz de nome King Krule.

Nabihah Iqbal – DREAMER (2023)

Shoegaze? Era só um sonho. Por onde anda o shoegaze? A pergunta tem emergido amiúde,…

8/10
Jorge Palma – Vida (2023)

A voz que nos chega em Vida é a de um velho amigo que regressa para nos trazer alegria e felicidade. É o Jorge Palma que se encosta a nós mais uma vez, e mais uma vez fá-lo muito bem.