Tiago Freire
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O autor deste texto tem 39 anos mas um corpinho de 35. É jornalista há mais de 15 anos. É colaborador de vários blogs e parvoíces afins e já escreveu para a Blitz e para a FHM. Nasceu e cresceu em Carcavelos, fazendo aí o mestrado musical enquanto todos os seus amigos andavam de skate ou faziam surf. Hoje em dia, divide o seu tempo entre as notícias de Economia e a educação dos seus três filhos, enquanto o mundo não percebe que ele é o maior escritor vivo do planeta, coisa que terá inevitavelmente de acontecer. Na próxima encarnação desejaria ser uma mistura entre o Serge Gainsbourg e o Pablo Aimar.

Melenas – Ahora (2023)

Krautpop viciante cantado em castelhano? São as Melenas, um grupo de quatro raparigas que fizeram um dos discos mais frescos do ano.

Joni Mitchell – Court and Spark (1974)

Joni Mitchell regressa a L.A. com todos os seus pontes fortes e um arsenal de novas armas: uma paleta alargada pelas influências jazz e country e uma energia e uma confiança nunca antes vistas.

Joni Mitchell – Ladies of the Canyon (1970)

Um excelente disco de transição que reúne o melhor do que Mitchell já fizera e aponta pistas para o que viria a seguir.

Especial Joni Mitchell

O Altamont celebra os 80 anos de Joni Mitchell. Uma mulher tão diferente, tão talentosa, tão idiossincrática, que marcou de forma indelével a música das últimas largas décadas.

Cory Hanson – Western Cum (2023)

Um festim de guitarra eléctrica, num disco que prova que a morte do rock clássico ainda vai ter de esperar.

Sergio Díaz de Rojas – Muerte en una tarde de verano (2023)

Um disco contemplativo de piano que pode bem ser a coisa mais bonita que vamos ouvir este ano.

Doom Flower – Limestone Ritual (2023)

Um disco lento e hipnótico, temperado pelo espírito de algum indie dos anos 90.

dEUS – How To Replace It (2023)

Onze anos depois, os dEUS regressam aos discos com a sua personalidade intacta e sempre interessante.

Yma Sumac – Voice of the Xtabay (1950)

Uma cantora inca com uma amplitude vocal absurda anuncia-se ao mundo e torna-se a rainha da exotica.

Playlist da Semana: Música para um Verão imaginado

Uma playlist (quase) interminável para aquelas boas viagens a caminho de umas férias de praia e mar.

Rão Kyao – Estrada da Luz (1984)

Estrada da Luz foi um fenómeno estranho, um disco instrumental do nosso pioneiro da “world music” que foi um sucesso comercial e de crítica.

Tó Trips – Popular Jaguar (2023)

O veterano homem da guitarra segue em frente, num disco que mapeia a sua geografia musical.

Máximo – Greatest Hits (2023)

Greatest Hits é um excelente disco de estreia em que o piano nos conforta e transporta para lugares distantes e para dentro de nós próprios.

Luta Livre – Defesa Pessoal (2023)

Apenas dois anos depois do disco de estreia, a Luta Livre, do histórico Luís Varatojo, volta à carga com um disco ainda mais directo que o anterior e mais próximo do formato canção.

Runnner – like dying stars, we’re reaching out (2023)

O segundo trabalho de Runner, like dying stars, we’re reaching out, é um disco de uma triste e arrebatadora beleza outonal.

Belle and Sebastian – Late Developers (2023)

O charme indie dos Belle and Sebastian deu lugar a uma simples máquina de fazer (boas) canções.

Eugénia Contente Trio – Duckontente (2023)

Um disco de estreia de jazz nacional que é uma bomba de groove movida a guitarra eléctrica

Da Weasel – Podes fugir mas não te podes esconder (2001)

Os Da Weasel foram daqueles raros casos em que, enquanto banda, estiveram sempre a subir. Não necessariamente em termos de qualidade (embora, em boa parte, também) mas sim em termos de dimensão, de ambição e de sucesso comercial. Em 2001,…