Cátia Simões
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O primeiro CD que comprei foi o MTV Unplugged in New York, de Nirvana. Devia ter uns 11 anos e só nessa altura percebi o que era música. Hoje, aos 30, jornalista há seis anos, colaboradora em sites de música e cinema, se houver concerto estou lá, marco as férias consoante os festivais de Verão e o tempo nunca chega para ouvir tudo o que quero.

Playlist da Semana: No reino da Britpop

A propósito do lançamento do novo álbum de Blur a redacção Altamont escolheu algumas pérolas escondidas do maravilhoso mundo da Britpop.

The National – First Two Pages of Frankenstein (2023)

Os The National apresentam-nos um disco suave e ternurento, longe dos tempos áureos, mas com um leque de canções bastante decente. São já 24 anos de carreira e nove os trabalhos de estúdio de uma das bandas mais acarinhadas pelos…

Ladytron – Time’s Arrow (2023)

O sétimo trabalho de Ladytron é um álbum mais pop, com tudo o que isso representa – neste caso, de bom. Boas canções, dançáveis e envolvendo quem ouve na voz hipnótica de Helen Marnie e na atmosfera synthpop. O novo…

Gorillaz – Cracker Island (2023)

O oitavo álbum de estúdio dos Gorillaz mostra que a banda continua em grande forma e recheado de excelentes colaborações e que nem sempre é preciso reinventar a roda para fazer um bom disco. A espera não foi longa, mas…

Yeah Yeah Yeahs – Cool It Down (2022)

Cool It Down traz uma maturidade, uma evolução e um toque sentimental que o torna um disco que vale a pena ser ouvido uma e outra vez. Ao quinto álbum de originais, depois de quase uma década de espera, os…

Foals – Life Is Yours (2022)

Depois de se terem estabelecido como banda alternativa nos seis primeiros álbuns, os Foals parecem ter adormecido ligeiramente neste sétimo disco.

Spoon – Lucifer on the Sofa (2022)

Ao décimo disco de estúdio os Spoon oferecem-nos um disco indie rock leve e despretensioso. E, em 2022, chegamos aos dois dígitos de discos de Spoon, o regresso ao estúdio depois de Hot Thoughts, de 2017. Lucifer on the Sofa…

Metric – Formentera (2022)

Com este novo disco, os Metric passeiam-se entre a eletrónica e o indie rock com elegância, criando potenciais êxitos de pista de dança que pedem para ser dançados. O novo disco de Metric, Formentera, é o oitavo álbum de estúdio…

Arcade Fire – WE (2022)

Os Arcade Fire regressam na sua melhor forma, com um disco que soa indubitavelmente a Arcade Fire, aperfeiçoado, um regresso a um tempo pré Reflektor mas que não esquece o que nos trouxeram neste trabalho e em Everything Now e…

Wet Leg – Wet Leg (2022)

Com este disco homónimo, as Wet Leg marcam um regresso bem-disposto ao indie rock, entre o irónico e o despretensioso. Um trabalho muito bem conseguido.

Bloc Party – Alpha Games (2022)

O primeiro trabalho de estúdio dos Bloc Party em sete anos é um regresso ao indie-rock que tão bem sabem fazer, com ecos do início dos anos 2000.

Playlist da Semana: Working Class Heroes

Numa semana em que se celebra o feriado internacional dedicado aos trabalhadores o Altamont preparou uma playlist dedicada à labuta diária.

Calexico – El Mirador (2022)

O décimo disco de Calexico é um amálgama de géneros e sonoridades e transporta-nos para o deserto do Arizona, para aqueles ritmos de Americana, ali bem pertinho da fronteira com o México.

Balthazar – Sand (2021)

O quinto álbum dos Balthazar  apresenta-nos uma sonoridade dançável, entre o rock e a disco.

Editors – The Back Room (2005)

Os Editors conseguiram, com o disco de estreia, ganhar algum espaço no meio do universo indie que estava a explodir no início dos anos 2000, com guitarras rápidas e toque eletrónico.

Playlist da Semana: Dançar na cadeira

Enquanto não reabrem as discotecas para podermos dançar à vontade, seleccionámos 12 músicas editadas este ano para dançar na cadeira.

The Weather Station – Ignorance (2021)

O novo disco de the Weather Station traz-nos profundidade e obscuridade nas letras e na composição mas com uma maior densidade na produção. É um conjunto de bonitas canções para ouvir com atenção e cuidado.

Róísín Murphy – Róísín Machine (2020)

O quinto álbum de Róísín Murphy solo é dançável, um equilíbrio muito digno entre o disco, um toque a house e a pop e tem canções que são singles imediatos e outros êxitos da pista de dança (se neste momento as houvesse), só por si ou a pedir aquela remistura atrevida.