Ronnie Von – A Misteriosa Luta do Reino de Parassempre contra o Império de Nuncamais (1969)

Se a nobreza da música popular brasileira sempre teve um Rei, então também teria de ter um Príncipe. E teve, desde os tempos da Jovem Guarda, de seu nome Ronnie Von.

Etta James – At Last! (1960)

O álbum de estreia de Etta James, At Last!, é elegante e rude. Como um diamante luzindo na lama.

Sam Cooke – Night Beat (1963)

O penúltimo disco de Sam Cooke, Night Beat, é a obra-prima do mestre da soul.

Booker T. & the M.G.’s – Green Onions (1962)

A estreia dos Booker T. & the M.G.s, Green Onions, não é só um grande…

Jorge Ben – Samba Esquema Novo (1963)

O disco de estreia de Jorge Ben, Samba Esquema Novo, é inspirado pelo samba e pela bossa nova, mas a sua síntese é tão fresca e original que abre um novo sulco na música popular brasileira.

Muddy Waters – The Best of Muddy Waters (1958)

The Best of Muddy Waters, de 1958, colige os melhores singles que o bluesman publicou na Chess Records entre 1948 e 1954. Uma resenha perfeita da revolução eléctrica comandada por Muddy Waters nos anos de ouro do pós-guerra.

Carlos Paredes – Guitarra Portuguesa (1967)

O primeiro álbum de Carlos Paredes, Guitarra Portuguesa, disputa a condição de obra maior com o tomo seguinte, Movimento Perpétuo. Há um argumento forte para o primeiro ganhar o braço-de-ferro. Chama-se “Canção Verdes Anos”.

Creedence Clearwater Revival – Willy and The Poor Boys (1969)

O quarto tomo dos Creedence Clearwater Revival, Willy and the Poor Boys, é o seu álbum mais coeso, conciliando os singles esmagadores do costume com um todo particularmente inspirado.

Creedence Clearwater Revival – Green River (1969)

Green River, terceiro disco dos Creedence Clearwater Revival, representa a completa evolução da banda em relação ao seu som típico. Estava criada a fórmula vencedora.

Creedence Clearwater Revival – Bayou Country (1969)

A casa do portento “Proud Mary” dá aos Creedence Clearwater Revival o primeiro grande sucesso de uma carreira que já durava há dez anos.

Creedence Clearwater Revival – Creedence Clearwater Revival (1968)

Lançado em 1968, um ano após o famoso Verão do Amor, mas ainda na cena do peace and love, o álbum homónimo de estreia dos Creedence Clearwater Revival é uma bela obra em contraciclo com os tempos que se viviam, dando voz ao amor de John Fogerty pela tradição americana.

George Russell – Jazz In the Space Age (1960)

George Russell foi um músico de mão cheia. Para além desse facto, inovou como poucos…

The Stooges – The Stooges (1969)

The Stooges é um marco desse longíquo ano em que Armstrong pisou o solo lunar. Nada foi igual desde então.

José Afonso – Contos Velhos, Rumos Novos (1969)

Zeca Afonso vira o volante em Contos Velhos, Rumos Novos, álbum lançado no último ano da década de 60. Com um pé na tradição popular, o outro atira-o para longe, embora também bem perto: África surge como sotaque musical, e é essa novidade sonora do disco.

José Afonso – Cantares do Andarilho (1968)

O segundo disco de Zeca Afonso é o alicerce para uma nova música popular portuguesa. E quando as raízes são fortes e profundas, a possibilidade de crescimento agiganta-se.

José Afonso – Baladas e Canções (1964)

Baladas e Canções tem os seus particulares encantos, mesmo que distante dos brilhos alcançados nos tempos futuros.

João Gilberto e Stan Getz – Getz/Gilberto (1964)

É bossa nova? É jazz? Não, é Getz/Gilberto. Um dos discos definidores dos anos 60.

The Incredible String Band – The Hangman’s Beautiful Daughter (1968)

O terceiro disco dos Incredible String Band, The Hangman’s Beautiful Daughter, é um dos clássicos maiores do folk psicadélico. Pai do Tim Buckley. Avô dos Fleet Foxes.