Joni Mitchell – Clouds (1969)

Folkie e acústico como o disco de estreia, Clouds é ainda mais belo e profundo. A casa de “Both Sides Now” e “Chelsea Morning”.

Joni Mitchell – Song to a Seagull (1968)

O disco de estreia da artista Joni Mitchell, um álbum conceptual, de canções simples e, contudo, notáveis.

Chavela Vargas – Noche Boemia (1961)

O álbum de estreia de Chavela Vargas, Noche Boemia, é arrebatado e melodramático. Como um coração sangrento num pano de linho.

Caetano Veloso – Caetano Veloso (1968)

A estreia de Caetano Veloso a solo é o disco mais inspirado do tropicalismo.

Chico Buarque – Chico Buarque de Hollanda (1966)

O álbum de estreia de Chico Buarque é mais inventivo do que se tem proclamado.

Jane Birkin/Serge Gainsbourg – Jane Birkin/Serge Gainsbourg (1969)

O título Jane Birkin/Serge Gainsbourg diz tudo, uma colaboração entre a actriz inglesa e o iconoclasta francês onde celebram, com requinte e lascívia, a sua turbulenta paixão.

Aretha Franklin – I Never Loved a Man the Way I Love You (1967)

O décimo disco de Aretha Franklin, I Never Liked a Man Like I Love You, marca o início dos seus anos de ouro. “Respect” é a sua jóia da coroa mas nenhuma das outras dez canções a envergonham. Um clássico absoluto da chamada southern soul.

Ronnie Von – A Misteriosa Luta do Reino de Parassempre contra o Império de Nuncamais (1969)

Se a nobreza da música popular brasileira sempre teve um Rei, então também teria de ter um Príncipe. E teve, desde os tempos da Jovem Guarda, de seu nome Ronnie Von.

Etta James – At Last! (1960)

O álbum de estreia de Etta James, At Last!, é elegante e rude. Como um diamante luzindo na lama.

Sam Cooke – Night Beat (1963)

O penúltimo disco de Sam Cooke, Night Beat, é a obra-prima do mestre da soul.

Booker T. & the M.G.’s – Green Onions (1962)

A estreia dos Booker T. & the M.G.s, Green Onions, não é só um grande…

Jorge Ben – Samba Esquema Novo (1963)

O disco de estreia de Jorge Ben, Samba Esquema Novo, é inspirado pelo samba e pela bossa nova, mas a sua síntese é tão fresca e original que abre um novo sulco na música popular brasileira.

Muddy Waters – The Best of Muddy Waters (1958)

The Best of Muddy Waters, de 1958, colige os melhores singles que o bluesman publicou na Chess Records entre 1948 e 1954. Uma resenha perfeita da revolução eléctrica comandada por Muddy Waters nos anos de ouro do pós-guerra.

Carlos Paredes – Guitarra Portuguesa (1967)

O primeiro álbum de Carlos Paredes, Guitarra Portuguesa, disputa a condição de obra maior com o tomo seguinte, Movimento Perpétuo. Há um argumento forte para o primeiro ganhar o braço-de-ferro. Chama-se “Canção Verdes Anos”.

Creedence Clearwater Revival – Willy and The Poor Boys (1969)

O quarto tomo dos Creedence Clearwater Revival, Willy and the Poor Boys, é o seu álbum mais coeso, conciliando os singles esmagadores do costume com um todo particularmente inspirado.

Creedence Clearwater Revival – Green River (1969)

Green River, terceiro disco dos Creedence Clearwater Revival, representa a completa evolução da banda em relação ao seu som típico. Estava criada a fórmula vencedora.

Creedence Clearwater Revival – Bayou Country (1969)

A casa do portento “Proud Mary” dá aos Creedence Clearwater Revival o primeiro grande sucesso de uma carreira que já durava há dez anos.

Creedence Clearwater Revival – Creedence Clearwater Revival (1968)

Lançado em 1968, um ano após o famoso Verão do Amor, mas ainda na cena do peace and love, o álbum homónimo de estreia dos Creedence Clearwater Revival é uma bela obra em contraciclo com os tempos que se viviam, dando voz ao amor de John Fogerty pela tradição americana.