A estranha beleza dos Vanishing Twin é contagiante. São como aliens que regressam à terra, volta e meia, convidando-nos a viajar por ondas e mares de sons que não são deste planeta. E nós, claro, tiramos sempre bilhete e lá vamos com eles, sem hesitações, por onde nos quiserem levar.
Marisa Monte || Altice Arena: portas, memórias e declarações de amor!
A rainha carioca é uma verdadeira deusa das canções. Marisa Monte sintetiza o passado, o presente e abre portas para o futuro da música popular brasileira.
Joni Mitchell – Don Juan’s Reckless Daughter (1977)
Ao seu nono disco de estúdio, Joni Mitchell trocou as voltas a muita gente, apresentando-nos uma obra-prima que talvez poucos aceitem como tal. Don Juan’s Reckless Daughter é um disco aventuroso, um disco que se atreve a ser tão belo quanto experimental.
Joni Mitchell – The Hissing of Summer Lawns (1975)
Já com grandes e cultuados discos na bagagem, Joni Mitchell estava disposta a fazer algo de novo. Sem grandes radicalismos, mas com vontade de experimentar e de usar novos recursos, veio ao mundo The Hissing of Summer Lawns.
Devendra Banhart – Flying Wig (2023)
Não dizer muito bem, como gostaríamos, de quem gostamos muito, é uma chatice. Mas, a ser feito, que se faça com o respeito que o músico nos merece. Devendra Banhart não fica bem de peruca.
Takashi Kokubo e Andrea Esperti – Music For A Cosmic Garden (2023)
É preciso respeitar o silêncio e as suas exigências. É preciso ouvir Music For A Cosmic Garden, dando-lhe tempo para crescer e florir cosmicamente.
Jorge Palma – Voo Nocturno (2007)
Este foi o disco que o salvou. Só por isso, merece um destaque especial. Voo Nocturno foi o início de um novo tempo para o nosso Jorge Palma. Encostou-se a nós e assim ficou até hoje.
Jorge Palma – Jorge Palma (2001)
Passaram muitos anos até Jorge Palma dar corpo a um novo álbum. O primeiro longa duração de temas inéditos do presente século revelou um músico em muito boa forma e trouxe mais alguns clássicos para o futuro
Caetano Veloso || Coliseu dos Recreios – Lisboa despediu-se do deus maior da MPB
Meu Coco é o coco de Caetano Veloso, mas também de todas as cabeças que o acolhem há anos, há muitos anos e que ontem se despediram do mestre maior da música popular brasileira. Foi bonito e comovente, foi “celeste celestial”.
The Auteurs – New Wave (1993)
Foi uma estreia, como tantas outras. Foi uma banda, como tantas mais. Nunca tiveram o sucesso que mereciam, por isso faz todo o sentido recordar os The Auteurs e o seu New Wave inicial.
Playlist da Semana: We Gotta Love Hidden Tracks!
Menos conhecidas, claro. No entanto, e mesmo assim, há canções que são autênticas surpresas (e vão encontrar uma, pelo menos, que nem sabiam que era uma hidden track) e que merecem a pena a referência nesta Playlist: We Gotta Love Hidden Tracks!
Soft Cell – Non-Stop Erotic Cabaret (1981)
Recuar até ao início dos anos 80 pode ser frutuoso. Recordar Non-Stop Erotic Cabaret, passados mais de 40 anos do seu lançamento, poderá ser surpreendente. Basta deixar-se cair nessa tentação.
King Krule – Space Heavy (2023)
Space Heavy é coisa rara, celestial e inusitada. Toda a sua deliciosa estranheza vem de um lugar indizível onde habita um rapaz de nome King Krule.
Jorge Palma – Vida (2023)
A voz que nos chega em Vida é a de um velho amigo que regressa para nos trazer alegria e felicidade. É o Jorge Palma que se encosta a nós mais uma vez, e mais uma vez fá-lo muito bem.
NOS Alive 2023 – Dia 3: os QOTSA reduziram tudo a cinzas, mas afinal, e como sempre, it was just a dream!
Ponto final nos três dias de concertos. 110 artistas fizeram tudo para que milhares se divertissem à grande. E já que o dia foi de fecho, os QOTSA fizeram do evento terra queimada.