Joni Mitchell – Mingus (1979)

Joni Mitchell a colaborar com Charles Mingus é o casamento perfeito em teoria. Na prática? É a montanha a parir um disco tão fraco que devia ser subterrado por uma avalanche.

Joni Mitchell – Don Juan’s Reckless Daughter (1977)

Ao seu nono disco de estúdio, Joni Mitchell trocou as voltas a muita gente, apresentando-nos uma obra-prima que talvez poucos aceitem como tal. Don Juan’s Reckless Daughter é um disco aventuroso, um disco que se atreve a ser tão belo quanto experimental.

Joni Mitchell – Hejira (1976)

Em 1976, Joni Mitchell estava em fuga. De um namorado, da fama, do seu universo sonoro e da vida. Um ano antes fez parte da trupe da Rolling Thunder Revue de Bob Dylan e conduziu pelas estradas americanas durante semanas. Pelo caminho encontrou um novo som e um novo rumo para a sua música.

Joni Mitchell – The Hissing of Summer Lawns (1975)

Já com grandes e cultuados discos na bagagem, Joni Mitchell estava disposta a fazer algo de novo. Sem grandes radicalismos, mas com vontade de experimentar e de usar novos recursos, veio ao mundo The Hissing of Summer Lawns.

Joni Mitchell – Court and Spark (1974)

Joni Mitchell regressa a L.A. com todos os seus pontes fortes e um arsenal de novas armas: uma paleta alargada pelas influências jazz e country e uma energia e uma confiança nunca antes vistas.

Joni Mitchell – For The Roses (1972)

For the Roses é um belíssimo meio caminho entre a voz-piano de Blue e as amarras soltadas nos discos seguintes – com uma capacidade de olhar para dentro, cantar e poetizar emoções universais que poucos músicos, cantores ou escritores tiveram na história.

Joni Mitchell – Ladies of the Canyon (1970)

Um excelente disco de transição que reúne o melhor do que Mitchell já fizera e aponta pistas para o que viria a seguir.

Jorge Palma – Qualquer Coisa Pá Música (1979)

O terceiro tomo, Qualquer Coisa Pá Música, é um dos discos de Jorge Palma com mais clássicos por metro quadrado. O tempero também é saboroso, com muita euforia bluegrass.

Jorge Palma – Té Já (1977)

O segundo disco de Jorge Palma, Té Já, deixa-se de mariquices sinfónicas para abraçar o formato canção. Como o próprio título sugere, é um álbum de despedida – Palma já decidido a partir pela Europa fora.

Jorge Palma – Viagem na Palma da Mão (1975)

O disco de estreia de Jorge Palma, Uma Viagem na Palma da Mão, tem tanto de naive e datado como de belo e inventivo.

Steve Reich – Music For 18 Musicians (1978)

Music For 18 Musicians é considerada a obra-prima de Steve Reich e uma das maiores do minimalismo.

James Brown – Black Caesar (1973)

Um dos discos mais interessantes de James Brown é a banda-sonora do filme blaxploitation Black Caesar. Uma mistura inesperada de melodramatismo com leveza brincalhona.

Milton Nascimento – Milton (1970)

Nove canções que são nove trunfos. Um álbum histórico que é o embrião de outro…

Brian Eno – Taking Tiger Mountain (by Strategy) (1974)

Taking Tiger Mountain (by Strategy) é mesmo um disco excecional. Não haverá muitas outras palavras…

Tom Waits – Heartattack and Vine (1980)

Heartattack And Vine é o álbum de transição de Tom Waits onde descobrimos que o bardo maior dos vagabundos, dos bêbados e dos corações partidos afinal tem um coração doce e quer assentar.

Tom Waits – Blue Valentine (1978)

Pode não ser o disco de Tom Waits que todos se lembram. Mas Blue Valentine é importante na descoberta da beleza cacofónica da sua discografia. Só o tempo e o distanciamento ajudaram a percebermos isso.

Tom Waits – Small Change (1976)

Small Change é a lamúria de um bêbado. De bar em bar, lamenta “o seu…

Tom Waits – Nighthawks at the Diner (1975)

Um disco ao vivo que nos remete para o Waits contador de histórias, num bar fumarento a altas horas da noite