O disco homónimo de Ali Farka Touré é uma espécie de certidão de nascimento do chamado desert blues.

Cory Hanson – Western Cum (2023)
Um festim de guitarra eléctrica, num disco que prova que a morte do rock clássico ainda vai ter de esperar.

Sergio Díaz de Rojas – Muerte en una tarde de verano (2023)
Um disco contemplativo de piano que pode bem ser a coisa mais bonita que vamos ouvir este ano.

Filipe Sambado – Três Anos de Escorpião em Touro (2023)
Ouvir Três Anos de Escorpião em Touro, o mais recente disco de Filipe Sambado, é observar uma radiografia da sua criadora. As canções partilham os anseios, vontades e confissões de uma artista que se apresenta desenroupada frente ao público.

James Blake – Playing Robots Into Heaven (2023)
Em Playing Robots Into Heaven regressa o dubstep, a eletrónica futurista, o estropiar de canções. Vitória absoluta.

Doom Flower – Limestone Ritual (2023)
Um disco lento e hipnótico, temperado pelo espírito de algum indie dos anos 90.

Takashi Kokubo e Andrea Esperti – Music For A Cosmic Garden (2023)
É preciso respeitar o silêncio e as suas exigências. É preciso ouvir Music For A Cosmic Garden, dando-lhe tempo para crescer e florir cosmicamente.

M83 – Fantasy (2023)
Fantasy é o melhor momento de estúdio dos M83, alter-ego do francês Anthony Gonzalez, desde o seminal Hurry Up, We’re Dreaming, de 2011.

Jorge Palma e Sérgio Godinho – “Juntos: Ao Vivo no Theatro Circo” (2015)
Quando dois artistas ímpares conseguem unir-se e criar um supergrupo é porque a sua qualidade, e a qualidade das suas canções, é extraordinária. Juntaram-se para um concerto, e do concerto fez-se um disco.

Jorge Palma – Com Todo o Respeito (2011)
O décimo-segundo LP de Jorge Palma, Com Todo o Respeito, é o seu disco menos inspirado. Mesmo assim, um punhado de boas canções acaba por salvar a honra do convento.

Jorge Palma – Voo Nocturno (2007)
Este foi o disco que o salvou. Só por isso, merece um destaque especial. Voo Nocturno foi o início de um novo tempo para o nosso Jorge Palma. Encostou-se a nós e assim ficou até hoje.

Jorge Palma – Jorge Palma (2001)
Passaram muitos anos até Jorge Palma dar corpo a um novo álbum. O primeiro longa duração de temas inéditos do presente século revelou um músico em muito boa forma e trouxe mais alguns clássicos para o futuro

Palma’s Gang – Ao Vivo no Johnny Guitar (1993)
Palma’s Gang ao Vivo no Johnny Guitar é o irmão mau de Só: também um best of disfarçado mas com muitos decibéis rock’n’roll.

Jorge Palma – O Bairro do Amor (1989)
O Bairro do Amor marcou o fim de um período de enorme produtividade na carreira de Jorge Palma, antes do hiato dos anos 90, e é um álbum quase só de clássicos, onde Palma cristaliza a sua escrita de canções e o domínio do seu instrumento

Jorge Palma – Quarto Minguante (1986)
O sétimo disco de Jorge Palma, Quarto Minguante, é bem mais interessante do que se diz dele por aí.

Jorge Palma – Asas e Penas (1984)
Asas e Penas é o primeiro disco de Jorge Palma onde o piano clássico tem um lugar especial. As gemas “Estrela do Mar” e “Canção de Lisboa” espelham essa influência erudita.