Bebendo da fonte de Miles Davis no período elétrico, krautrock e rock psicadélico, John Dwyer reúne alguns dos seus colaboradores favoritos para partir numa viagem interestelar.

Capicua – Madrepérola (2020)
Desde 2008 Capicua tem brindado o mundo do hip-hop, aliás de toda a música portuguesa, com lições de como fazer boas letras e canções. Em 2020 chega Madrepérola, a mais recente jóia da discografia.

Sylvan Esso – Free Love (2020)
Free Love, ao fim de algum tempo, torna-se numa adição para os nossos ouvidos. Mal acaba a derradeira faixa do projeto, temos vontade de ouvir tudo do início e arranjamos todas as desculpas possíveis para dançar, nem que seja por um bocadinho.

Lianne La Havas – Lianne La Havas (2020)
Na hora de decidir se este é o “melhor” projeto de Lianne La Havas, o subjetivismo impera. No entanto, sem retirar o valor intrínseco às outras experiências da artista londrina, Lianne La Havas parece ser o trabalho mais bem conseguido da autora.

Fleet Foxes – Shore (2020)
Shore é um disco belo. Respeitemos portanto a vontade do pai de António Lobo Antunes…

Carne Doce – Interior (2020)
A banda renovou o seu som e apresenta um pequi gostoso para se saborear a qualquer hora e a qualquer instante. Está cada vez mais sumarenta, esta Carne Doce.

Conjunto Cuca Monga – Cuca Vida (2020)
Totalmente gravado à distância em modo cadáver-esquisito, Cuca Vida é um bem-disposto e despretensioso mergulho no grupo de WhatsApp da Cuca Monga, cheio de private jokes, piscadelas de olho ao mundo digital e reflexões sobre a amizade.

IAN – RaiVera (2020)
O disco de estreia de IAN respira liberdade e inventividade, ligando a pop mais imediata a momentos mais contemplativos.

B Fachada – Rapazes e Raposas (2020)
Uma ausência prolongada desembocou num disco surpresa e trouxe de volta o mais galante bardo…

Bill Callahan – Gold Record (2020)
O homem da voz funda dá-nos mais um belo disco em que confirma que está,…

The Flaming Lips – American Head (2020)
Os alquimistas Flaming Lips regressam a um território onde já foram felizes com o recente American Head, e salvam-nos com a melancolia deles.

Taylor Swift – Folklore (2020)
A cantora mais bem sucedida da cena pop mundial aproveitou a pandemia para se reinventar num disco “indie” e, sobretudo, íntimo.

Tim Burgess – I Love the New Sky (2020)
Herói do confinamento, optimista incorrigível mas de maneira nenhuma superficial, Tim Burgess pode não salvar o mundo mas está numa missão de ajudar a puxá-lo para cima.

Rose City Band – Summerlong (2020)
Ripley Johnson, membro dos Wooden Shjips e Moon Duo, traz-nos o country rock americano dos anos 70, com guitarras prolongadas e ritmos de deserto.

The Killers – Imploding the Mirage (2020)
Sem o guitarrista de sempre, os Killers reinventam-se. Com sucesso: a novidade é empolgante e estreia a relação do grupo com os anos 1980. K.D. Lang e Weyes Blood ajudam.