7/10
Kele Okereke – Leave to Remain (2019)

Este é o que de melhor Kele nos apresentou a solo.

8/10
The Gift – Verão (2019)

Podia ter sido um disco intimista, mas ganhou nervo e transformou-se numa obra maior na carreira dos Gift.

7/10
Avey Tare – Cows on Hourglass Pond (2019)

Liricamente falando, Avey continua o percurso introspetivo que caracteriza muito dos seus discos a solo.

8/10
Karen O + Danger Mouse – Lux Prima (2019)

Um disco cheio de espaço – entre as notas cabem mil respirações – e cheio de Espaço – pode ser visto como um dia completo, que começa e acaba na madrugada, mas pode ser igualmente uma volta completa ao sol.

9/10
Julia Jacklin – Crushing (2019)

O que é mais importante nunca esquecer – e que Crushing lembra a cada audição – é que o mundo é um sítio lixado.

6/10
Ladytron – Ladytron (2019)

Neste disco com o mesmo nome da banda encontramos uma sonoridade que até se pode considerar maligna, como se o fim do mundo estivesse para chegar e esta fosse a sua banda sonora

7/10
Ian Brown – Ripples (2019)

Com esse capítulo aparentemente encerrado, Brown está a seguir em frente. E, como sempre, à sua maneira.

7/10
Capitão Fausto – A Invenção do Dia Claro (2019)

Afinal, não tinham os dias contados. Foi uma boa mentira dos meninos que começaram a fazer indie rock, voltaram-se depois para o psicadelismo e acabaram por encontrar um lugar onde se sentem bem. Chamam-se Capitão Fausto e, ao que parece, estão bem vivos!

9/10
Xutos & Pontapés – Duro (2019)

O projecto começado há uns anos atrás com Puro vê agora o seu epílogo com Duro num refinamento de qualidade e reafirmação de posições extremamente bem acolhido tanto pelo público como pela crítica.

8/10
Blood Red Shoes – Get Tragic (2019)

O mais recente trabalho dos Blood Red Shoes é uma viagem de como um duo à beira do colapso criativo se conseguiu reinventar e inovar no seu quinto àlbum, depois de um período de afastamento.

6.5/10
Homeshake – Helium (2019)

Helium é uma viagem interior que parece nem começar, nem acabar. É um «loop» permanente que HOMESHAKE prendeu ao seu quarto trabalho.

8/10
The Claypool Lennon Delirium – South of Reality (2019)

South of Reality é um instante de exaltação do espírito, uma alucinação sonora, um entusiasmo pulsante e intenso.

9/10
Montanhas Azuis – Ilha de Plástico (2019)

Três músicos, três sensibilidades, três sintetizadores. O disco do ano chegou em Fevereiro.

8/10
Stereossauro – Bairro da Ponte (2019)

Já não vivemos um país de três F mas talvez, como canta Sr. Preto em FFFFF, “fado, futebol, fátima, festivais e fest, tudo é pop, tudo é hype, tudo é fado”.

7.5/10
FIDLAR – Almost Free (2019)

Ao terceiro disco, os FIDLAR fazem o seu London Calling, diversificando estilos e instrumentos, ao mesmo tempo que mantêm a irreverência skate punk original.

8/10
Jessica Pratt – Quiet Signs (2019)

Quiet Signs é decididamente americano, um americanismo bucólico paralisado na natureza morta das palavras de Whitman e, agora, recuperado pelo timbre anasalado de Pratt.

7.5/10
Sharon Van Etten – Remind Me Tomorrow (2019)

Remind Me Tomorrow não é, certamente, o melhor álbum de Sharon Van Etten mas é um disco bastante sólido, com algumas canções exímias e que revela a coragem de mudar. Saudemos isso.

8/10
Panda Bear – Buoys (2019)

Panda Bear regressou diferente. Mais tranquilo, mais capaz de fazer valer a simplicidade melódica acima de qualquer outra coisa. Despiu a sua música de fardos pesados e resolveu dar-nos Buoys, uma enorme e agradável surpresa.