George Russell – Jazz In the Space Age (1960)

George Russell foi um músico de mão cheia. Para além desse facto, inovou como poucos…

The Stooges – The Stooges (1969)

The Stooges é um marco desse longíquo ano em que Armstrong pisou o solo lunar. Nada foi igual desde então.

José Afonso – Contos Velhos, Rumos Novos (1969)

Zeca Afonso vira o volante em Contos Velhos, Rumos Novos, álbum lançado no último ano da década de 60. Com um pé na tradição popular, o outro atira-o para longe, embora também bem perto: África surge como sotaque musical, e é essa novidade sonora do disco.

José Afonso – Cantares do Andarilho (1968)

O segundo disco de Zeca Afonso é o alicerce para uma nova música popular portuguesa. E quando as raízes são fortes e profundas, a possibilidade de crescimento agiganta-se.

José Afonso – Baladas e Canções (1964)

Baladas e Canções tem os seus particulares encantos, mesmo que distante dos brilhos alcançados nos tempos futuros.

João Gilberto e Stan Getz – Getz/Gilberto (1964)

É bossa nova? É jazz? Não, é Getz/Gilberto. Um dos discos definidores dos anos 60.

The Incredible String Band – The Hangman’s Beautiful Daughter (1968)

O terceiro disco dos Incredible String Band, The Hangman’s Beautiful Daughter, é um dos clássicos maiores do folk psicadélico. Pai do Tim Buckley. Avô dos Fleet Foxes.

Love – Da Capo (1966)

O segundo álbum dos Love, Da Capo, é psicadélico mas realista, doce e zangado ao mesmo tempo. 

The Velvet Underground – The Velvet Underground (1969)

Um novo início, após um reset à máquina velvetiana, resultou num disco sólido e delicioso – eis The Velvet Underground.

Thelonious Monk – Solo Monk (1965)

Singelo. Engraçado. Desconcertante. Puro. Como uma criança a bater nas teclas ao calhas, só para ver a mãe sorrir.

The Byrds – Fifth Dimension (1966)

O disco que inventou o rock psicadélico. Uma síntese inspiradora entre sensibilidade pop e experimentalismo.

Dusty Springfield – Dusty In Memphis (1969)

A soul acontece quando uma alma transborda. Dusty in Memphis é um extravasante dilúvio.

Velvet Underground – White Light/White Heat (1968)

Ainda as flower girls de Manson não haviam cortado Sharon Tate em pedacinhos, já os Velvet suspeitavam que havia algo de profundamente pueril na utopia hippie. White Light/White Heat nem chega a ser desencantado porque nunca teve ilusões.

The Beach Boys – Surfin’ U.S.A. (1963)

Querem evocar a candura do início dos anos 60? Nada melhor do que o veraneante Surfin’ U.S.A..

Sly and the Family Stone – Stand! (1969)

A primeira obra-prima de Sly mistura funk com pop psicadélico. Uma espécie de James Brown com flores no cabelo.

The Beatles – Magical Mystery Tour (1967)

Se Revolver e Sgt. Pepper’s foram um molhar de pés na onda psicadélica, Magical Mystery Tour viu os Beatles a mergulharem de cabeça no ácido lisérgico.

The Beatles – Help! (1965)

Help! é um álbum com uma crise de identidade que acompanha o amadurecimento da banda e que prepara o palco para a revolução que seriam os álbuns dos Beatles nos anos seguintes.

The Beatles – Beatles For Sale (1964)

Quatro discos em dois anos é motivo para um visível cansaço. Neste álbum os Beatles voltam a fazer versões, começam a escrever temas mais sérios e dão passos para dominar o ambiente do estúdio.