5.5/10
Boogarins – Sombrou Dúvida (2019)

Os Boogarins estão mais complexos, mais labirínticos, mais escuros.

7/10
Stereo Total – Ah! Quel Cinéma! (2019)

Se a intenção for entrar na onda da diversão proposta, nada é melhor do que os Stereo Total. Eles estão de regresso com Ah! Quel Cinéma! e ainda bem. Já tínhamos saudades dos poliglotismos linguísticos e rítmicos de Françoise Cactus e Brezel Göring.

8.5/10
Billie Eilish – When We All Fall Asleep, Where Do We Go? (2019)

Ao longo da história da pop há sempre estes momentos em que as pessoas se fartam do excesso de artifício e reclamam um pouco de verdade. A verdade chegou e chama-se Billie.

7.5/10
The Black Keys – Let’s Rock (2019)

Haverá, em 2019, lugar para o rock? Os Blacks Keys chegam-se à frente e dizem presente! Let’s Rock é um regresso à forma de uma banda que recusa a derrota da música das guitarras.

8.5/10
black midi – Schlagenheim (2019)

A referência que vem mais à cabeça ao escutar estes rapazes será possivelmente a insanidade de Mike Patton nos seus projectos pós Faith No More – Mr.Bungle e Fântomas, mas ainda assim fica aquém de se conseguir criar-lhes um rótulo.

8.5/10
Thom Yorke – Anima (2019)

Claramente melhor apreciado com uma grande taulada em cima, ou apenas em observando a tragédia distópica silenciosa do dia-a-dia, sentado num assento de carruagem de metropolitano.

9.5/10
Purple Mountains – Purple Mountains (2019)

A alma e a voz dos Silver Jews regressa sob um novo nome e, através dos Purple Mountains faz um disco pessoalíssimo e extraordinário.

7.5/10
Stella Donnelly – Beware of the Dogs (2019)

Em Beware of The Dogs, o seu disco de estreia, a australiana é doce, sim, mas é mordaz e espevitada, petulante e divertida nas canções de amor, ao longo de 13 temas.

5.5/10
Morrissey – California Son (2019)

Morrissey deixa-se de parvoíces e dá-nos um disco de covers, mas a sua personalidade e o seu carisma acaba por desaparecer por entre as músicas dos outros

8.5/10
Bill Callahan – Shepherd in a Sheepskin Vest (2019)

Bill Callahan encontrou a paz e a felicidade, e entrega-nos um disco bonito e com a qualidade do costume.

7/10
The Divine Comedy – Office Politics (2019)

“Office Politics” retrata, com humor, a vida num qualquer escritório. Tem amor, tecnologia, humor e o habitual refinado bom gosto pop de Neil Hannon. Os Divine Comedy estão de volta.

7/10
Hot Chip – A Bath Full of Ecstasy (2019)

O novo disco de Hot Chip regressa ao que a banda sabe fazer melhor e é despretensioso e coeso, claramente voltado para a pista de dança.

9/10
Alfa Mist – Structuralism (2019)

Alfa Mist amadureceu e dá-nos um disco de jazz abstrato que não poderia ter sido feito por outro senão ele.

8.5/10
Luís Severo – O Sol Voltou (2019)

Onde Luís Severo era citadino, bem-disposto e orelhudo, O Sol Voltou é pastoral, melancólico e deliciosamente esquivo.

5/10
The Drums – Brutalism (2019)

Quase uma década depois de terem surgido com o primeiro disco, este novo trabalho dos Drums mantém a jovialidade dos miúdos indie na sonoridade, com o crescimento a ver-se, sobretudo, nas letras.

8,5/10
Niki Moss – Gooey (2019)

Gooey é o primeiro álbum de Miguel Vilhena a solo, sob o nome Niki Moss. Não sendo um nome que à partida desperte muita simpatia, já que remete imediatamente para coisas verdes que se agarram a árvores e pedras, parece ser uma homenagem a dois pilotos de F1, o que vale logo um ponto nesta corrida por discos do ano.

8.5/10
Lena d’Água – Desalmadamente (2019)

Um grande disco pop: fresco, soalheiro e divertido. Sabe a Rita Lee e a algodão doce, a Entre-Aspas e a calippo de limão, a Clã e melancia no Verão.

8.5/10
Big Thief – U.F.O.F. (2019)

Os Big Thief sobem a parada e brindam-nos com uma pérola de disco. (Ando às…