7/10
Comet Gain – Fireraisers Forever (2019)

Fireraisers Forever destaca-se por ser um trabalho muito compacto, um bloco de som com personalidade muito concordante, não se dispersando por géneros ou ritmos distintos.

8/10
Slow J – You Are Forgiven (2019)

Slow J deixou de ser candidato e a declaração de intenções que deixou em Comida perdeu o tom de graça para a passar a real possibilidade.

8.5/10
Big Thief – Two Hands (2019)

Com uma mistura perfeita de força visceral e intimidade, Two Hands enriquece ainda mais a impressionante discografia dos Big Thief.

Anoushka Shankar – Reflections (2019)

O mundo de Anoushka Shankar é um feitiço que se nos cola, que consegue soar ao mesmo tempo moderno e intemporal.

8/10
David Bruno – Miramar Confidencial (2019)

Um mundo que David Bruno sabe muito bem trabalhar, entre o parolo da meia branca e o irónico que a exibe, sem se perder nas referências e nas piadas, sempre com bom gosto como pano de fundo a contar a história.

7.5/10
Mattiel – Satis Factory (2019)

Não é de estranhar que Jack White tenha apadrinhado o primeiro trabalho de Mattiel.

8/10
Angel Olsen – All Mirrors (2019)

All Mirrors é mais uma mostra da amplitude de espectro que Olsen gosta de cativar, procurando sempre fazer algo diferente do anterior, reinventando-se.

9/10
Mão Morta – No Fim era o Frio (2019)

E é quando o metano para já armazenado nas calotes glaciares se libertar que conheceremos enfim o final desta coisa: o cheiro no ar, meus amigos, será de peido perene. Qualquer esperança é para fazer rir e Adolfo sabe-o.

7/10
Miles Davis – Rubberband (2019)

O resultado final é deliciosamente datado, transportando-nos imediatamente para essa década plástica e livre, de que Davis queria também ser parte.

7/10
Temples – Hot Motion (2019)

Um disco óptimo mas irrelevante. Bem-vindos ao século XXI.

9/10
Nick Cave and The Bad Seeds – Ghosteen (2019)

Musicalmente, o que encontramos em Ghosteen é um conjunto de temas (preferimos não lhes chamar canções) que pouco ou nada se distanciam umas das outras.

6.5/10
Guaxe – Guaxe (2019)

Mais um objecto curioso e de personalidade bem vincada, do qual destacamos a melancolia doce e cansada.

Solange – A Seat at the Table (2016)

O ponto de viragem na carreira de Solange, afastando-se do R&B comercial dos seus dois primeiros discos, e fazendo aquilo que sabe fazer melhor: um R&B alternativo e vanguardista, quase anti-pop.

6.5/10
Oh Sees – Face Stabber (2019)

É difícil saber se os Oh Sees ainda estão para nos brindar com a sua obra prima de rock progressivo-psicadélico-kraut ou se estão prestes a colapsar com o peso da sua ambição.

8.5/10
Elza Soares – Planeta Fome (2019)

Elza Soares sempre habitou o Planeta Fome, mas só resolveu mostrá-lo recentemente. Análise lúcida e crua do seu próprio país, o novo disco da muito estimada carioca é um portento de som e conteúdo.

7.5/10
Metronomy – Metronomy Forever (2019)

Tudo o que encontramos aqui são melodias bonitas, electrónica vintage com groove e a elegância que advém da total despretensão.

7/10
Pixies – Beneath the Eyrie (2019)

É a vez de Beneath the Eyrie, que está a ser recebido pela crítica como um regresso à boa forma, ainda que não aos bons velhos tempos.

7/10
(Sandy) Alex G – House of Sugar (2019)

Se há coisa que impressiona em (Sandy) Alex G é a sua sinceridade poética. Alex fala-nos de tudo com uma sinceridade inigualável.