Fireraisers Forever destaca-se por ser um trabalho muito compacto, um bloco de som com personalidade muito concordante, não se dispersando por géneros ou ritmos distintos.

Slow J – You Are Forgiven (2019)
Slow J deixou de ser candidato e a declaração de intenções que deixou em Comida perdeu o tom de graça para a passar a real possibilidade.

Big Thief – Two Hands (2019)
Com uma mistura perfeita de força visceral e intimidade, Two Hands enriquece ainda mais a impressionante discografia dos Big Thief.

Anoushka Shankar – Reflections (2019)
O mundo de Anoushka Shankar é um feitiço que se nos cola, que consegue soar ao mesmo tempo moderno e intemporal.

David Bruno – Miramar Confidencial (2019)
Um mundo que David Bruno sabe muito bem trabalhar, entre o parolo da meia branca e o irónico que a exibe, sem se perder nas referências e nas piadas, sempre com bom gosto como pano de fundo a contar a história.

Mattiel – Satis Factory (2019)
Não é de estranhar que Jack White tenha apadrinhado o primeiro trabalho de Mattiel.

Angel Olsen – All Mirrors (2019)
All Mirrors é mais uma mostra da amplitude de espectro que Olsen gosta de cativar, procurando sempre fazer algo diferente do anterior, reinventando-se.

Mão Morta – No Fim era o Frio (2019)
E é quando o metano para já armazenado nas calotes glaciares se libertar que conheceremos enfim o final desta coisa: o cheiro no ar, meus amigos, será de peido perene. Qualquer esperança é para fazer rir e Adolfo sabe-o.

Miles Davis – Rubberband (2019)
O resultado final é deliciosamente datado, transportando-nos imediatamente para essa década plástica e livre, de que Davis queria também ser parte.

Nick Cave and The Bad Seeds – Ghosteen (2019)
Musicalmente, o que encontramos em Ghosteen é um conjunto de temas (preferimos não lhes chamar canções) que pouco ou nada se distanciam umas das outras.

Guaxe – Guaxe (2019)
Mais um objecto curioso e de personalidade bem vincada, do qual destacamos a melancolia doce e cansada.

Solange – A Seat at the Table (2016)
O ponto de viragem na carreira de Solange, afastando-se do R&B comercial dos seus dois primeiros discos, e fazendo aquilo que sabe fazer melhor: um R&B alternativo e vanguardista, quase anti-pop.

Oh Sees – Face Stabber (2019)
É difícil saber se os Oh Sees ainda estão para nos brindar com a sua obra prima de rock progressivo-psicadélico-kraut ou se estão prestes a colapsar com o peso da sua ambição.

Elza Soares – Planeta Fome (2019)
Elza Soares sempre habitou o Planeta Fome, mas só resolveu mostrá-lo recentemente. Análise lúcida e crua do seu próprio país, o novo disco da muito estimada carioca é um portento de som e conteúdo.

Metronomy – Metronomy Forever (2019)
Tudo o que encontramos aqui são melodias bonitas, electrónica vintage com groove e a elegância que advém da total despretensão.

Pixies – Beneath the Eyrie (2019)
É a vez de Beneath the Eyrie, que está a ser recebido pela crítica como um regresso à boa forma, ainda que não aos bons velhos tempos.

(Sandy) Alex G – House of Sugar (2019)
Se há coisa que impressiona em (Sandy) Alex G é a sua sinceridade poética. Alex fala-nos de tudo com uma sinceridade inigualável.