O quarto álbum de Joni Mitchell, Blue, é belo, triste e honesto. Como a chuva a cair numa tarde de Inverno.
The Police – Outlandos D’Amour (1978)
O álbum de estreia dos Police, Outlandos D’Amour, faz uma síntese elegante entre o calor do reggae e a urgência do punk.
Funkadelic – Free Your Mind… and Your Ass Will Follow (1970)
O título é um achado. O álbum é um claro passo em frente na banda de George Clinton, mais em direção ao rock do que ao funk ou ao soul. A droga tornou-o épico como poucos.
Kevin Ayers – Shooting At The Moon (1970)
Shooting At The Moon é um disco pleno de liberdade criativa, um disco de braços abertos, pronto para acolher todos aqueles que se dispuserem a abraçá-lo também.
Ian Dury – New Boots and Panties!! (1977)
Onde houver ternura pela Inglaterra das margens, verbo fácil e um sentido de humor folião, a referência de Ian Dury é incontornável.
Fela Kuti – Zombie (1976)
Zombie, de Fela Kuti, é uma sátira corajosa contra um governo corrupto. Uma festa do ritmo afrobeat.
Roxy Music – For Your Pleasure (1973)
Em 1973, os Roxy Music estavam à frente de Bowie em termos de inovação e experimentalismo. O elegante For Your Pleasure não deixa dúvidas a esse respeito.
Chico Buarque – Construção (1971)
Comemorar cinquenta anos de vida sem que o tempo tenha deixado marcas de desgaste e de padecimento, não é para todos.
Creedence Clearwater Revival – Pendulum (1970)
Após cinco discos inatacáveis em apenas três anos, os Creedence Clearwater Revival resolvem fechar 1970 com um disco diferente. O fim estava próximo, mas a banda ainda tinha alguns cartuchos prontos a disparar.
Ernest Hood – Neighborhoods (1975)
As canções que compõem Neighborhoods são muito mais do que meras canções: são, como o próprio Ernest indicou, na capa original do álbum, “imagens musicais”. E são mesmo. Facilmente percebemos porquê.
Sérgio Godinho – Campolide (1979)
Lançado no final da década de setenta, Campolide fecha com chave de ouro a primeira década de carreira de Sérgio Godinho.
Sérgio Godinho – Pano-cru (1978)
Um disco de charneira que faz a ponte entre o Sérgio Godinho político e o criador de êxitos imortais.
Sérgio Godinho – De Pequenino se Torce o Destino (1976)
O disco português mais interessante feito no turbulento PREC, albergando pérolas como “O Namoro” e “Os Demónios de Alcácer Quibir”.
Sérgio Godinho – À Queima-Roupa (1974)
O disco mais político de Sérgio Godinho, nascido bem no meio do 25 de Abril de 1974.
Sérgio Godinho – Pré-Histórias (1973)
O homem dos sete instrumentos pode ser quem bem quiser. Lutou por esse direito e assegurou o seu lugar.
Sérgio Godinho – Os Sobreviventes (1972)
Sérgio Godinho encontrou uma identidade própria logo no seu disco de estreia. “Que Força é Essa”, “O Charlatão” e “Maré Alta” perduram até hoje.
John Lennon – Plastic Ono Band (1970)
O melhor disco de um Beatle a solo. Lennon escarafunchando as suas feridas com uma chave de fendas e gritando.
Stevie Wonder – Innervisions (1973)
O menino-prodígio da soul faz-se um homem, com um disco que tem tanto de político como de espiritual. Nove canções perfeitas, transbordantes de luz interior.