Mundo Civilizado é um disco totalmente sedutor. Um toque de bossa, um cheirinho a eletrónica, uma pitada de art pop jazzístico, boas canções, e está feita a festa!
Playlist da Semana: Jazz em Altamont
Para os que não conseguirem ir até à Fundação Calouste Gulbenkian, aqui fica um vislumbre do que pode ser a experiência de um concerto ao vivo de música jazz.
Bill Evans Trio – I Will Say Goodbye (1980)
Dotado de um groove discreto e de uma elegância prodigiosa, I Will Say Goodbye é a carta de despedida de um sofredor apaixonado pela ilusão de que a vida pode ser tudo menos triste.
Fela Kuti – Zombie (1976)
Zombie, de Fela Kuti, é uma sátira corajosa contra um governo corrupto. Uma festa do ritmo afrobeat.
Anderson .Paak – Malibu (2016)
O segundo disco de Anderson Paak é quase uma história da música negra americana, uma síntese feliz entre soul, jazz, funk e hip-hop. A sua voz rouca cheia de grão tem tanto de dor como de luz.
Holofote: YAKUZA
O regresso do Holofote. O Francisco e o David pegaram nas câmaras, os YAKUZA nos instrumentos, e um vídeo fez-se.
Júlio Resende – Júlio Resende Fado Jazz Ensemble (2020)
Júlio Resende Fado Jazz Ensemble é muito mais do que um exercício formal. É a saudade da sua infância. O destino de tudo passar…
Okvsho – Kamala’s Danz (2020)
Num mundo musical onde o processo de descoberta dos artistas parece estar cada vez mais facilitado pela Internet, os Okvsho nasceram, e estão a crescer.
Ernest Hood – Neighborhoods (1975)
As canções que compõem Neighborhoods são muito mais do que meras canções: são, como o próprio Ernest indicou, na capa original do álbum, “imagens musicais”. E são mesmo. Facilmente percebemos porquê.
Thelonious Monk – Solo Monk (1965)
Singelo. Engraçado. Desconcertante. Puro. Como uma criança a bater nas teclas ao calhas, só para ver a mãe sorrir.
Stevie Wonder – Innervisions (1973)
O menino-prodígio da soul faz-se um homem, com um disco que tem tanto de político como de espiritual. Nove canções perfeitas, transbordantes de luz interior.
Stereolab – Dots and Loops (1997)
Dots and Loops é hipnótico, elegante e fresco, e o melhor disco de uma grande banda
Gil Scott-Heron – Pieces of a Man (1971)
Pieces of a Man é o nascimento do rap, sim, mas é muito mais do que isso. É uma obra maior da música negra norte-americana, misturando poesia, soul, funk e activismo, na voz do inimitável Gil Scott-Heron
Guru – Guru’s Jazzmatazz Volume 1 (1993)
Em 1993, o MC Guru mete o jazz e o hip-hop a conversar olhos nos olhos, criando um clássico influente até aos dias de hoje
Playlist da Semana: Por volta da meia-noite
Jazz para os noctívagos, os insones e os boémios.
The Comet is Coming – Trust in the Lifeforce of the Deep Mystery (2019)
É o seu sentido poético fora do comum que tudo ordena, com elegância e sensibilidade. Não é jazz ou electrónica, é pura poesia.
Sons of Kemet – Your Queen is a Reptile (2018)
Um álbum electrizante de jazz, trazendo-nos África através da ênfase dada ao ritmo: complexo e frenético, convidando à dança e à transe.