Let it be não é o melhor disco dos Beatles, longe disso. Talvez seja, porém, o mais verdadeiro, vulnerável como uma ferida aberta, contraditório como a própria vida.
“Free As A Bird” – The Beatles
Em 1994, o mundo voltou a ouvir os quatro rapazes de Liverpool juntos outra vez e foi um dia mais feliz.
“Don’t Let Me Down” – The Beatles
Para sempre esquecida no lado B de “Get Back” e no pouco conhecido disco Past Masters, “Don’t Let Me Down” é uma canções mais pujantes que Lennon escreveu durante a sua participação nos Beatles.
“I Want You (She’s So Heavy)” – The Beatles
Abbey Road é o álbum mais sexual dos Beatles e este tema tanto faz jus a esta premissa que poderia estar à venda nas farmácias como potenciador da líbido.
While My Guitar Gently Weeps – The Beatles
O segredo de “While My Guitar Gently Weeps” estava na lista de culpados e na exigência de Harrison – não negociável, para a sua música Harrison queria Eric Clapton à guitarra. Há exigências que se impõem.
The Beatles – Magical Mystery Tour (1967)
Se Revolver e Sgt. Pepper’s foram um molhar de pés na onda psicadélica, Magical Mystery Tour viu os Beatles a mergulharem de cabeça no ácido lisérgico.
“Maxwell’s Silver Hammer” – The Beatles
Apesar de ter tido uma gravação morosa para os restantes Beatles, “Maxwell’s Silver Hammer” é de uma ironia deliciosa, contrastando a melodia quase infantil, com a violência da história que Paul nos vai contando, de forma inocente, sobre Maxwell.
“Michelle” – The Beatles
Com arranjos descomplicados e doces que parecem querer levar-nos até às margens do Sena, “Michelle” é uma bonita canção de amor.
The Beatles – Help! (1965)
Help! é um álbum com uma crise de identidade que acompanha o amadurecimento da banda e que prepara o palco para a revolução que seriam os álbuns dos Beatles nos anos seguintes.
The Beatles – Beatles For Sale (1964)
Quatro discos em dois anos é motivo para um visível cansaço. Neste álbum os Beatles voltam a fazer versões, começam a escrever temas mais sérios e dão passos para dominar o ambiente do estúdio.
“I Am The Walrus” – The Beatles
Nasce no psicadelismo, que nos Beatles sempre teve aquele ar infantil mas depois é mas é
psilocibina, a música cheia de camadas, possível apenas em estúdio, as palavras eloquentes e
percursoras de Monty Python – e com rimas muito bem esgalhadas.
The Beatles – A Hard Days’s Night (1964)
A banda-sonora de um filme semi-cómico deflagra bem no meio da Beatlemania, alimentando ainda mais o fogo da banda mais popular do mundo
“Being For The Benefit of Mr. Kite” – The Beatles
Being For The Benefit of Mr. Kite é, à boa maneira circense, uma canção malabarista, repleta de voltas e reviravoltas. Mas também ingénua, ilusória, surpreendente, um autêntico “passe de mágica”!
The Beatles – With The Beatles (1963)
Neste segundo álbum os Beatles mostraram que o alarido da “Beatlemania” era justificável. Sem ser inovador, With The Beatles continua a expandir os horizontes e o nível de popularidade estratosférico da banda de Liverpool.
“Happiness Is A Warm Gun” – The Beatles
“Happiness Is A Warm Gun” é, segundo consta, baseada num artigo sobre espingardas, sobre a felicidade ao sentir a arma ainda quente, depois de premido o gatilho. Também há quem diga que fala sobre heroína ou ainda sobre sexo.
Playlist da Semana: Past Masters – uma vida de Beatle
No dia em que se assinalam os 50 anos do lançamento de Let It Be, o último disco de originais dos Beatles, o Altamont junta a sua equipa e celebra a vida da banda mais importante do pop/rock.
The Beatles – Please Please Me (1963)
O primeiro disco dos Beatles é um bom primeiro esforço por um grupo de miúdos com vontade de vingar e deixa um esboço das qualidades que viriam a tornar os Beatles a banda mais influente do mundo.