Com arranjos descomplicados e doces que parecem querer levar-nos até às margens do Sena, “Michelle” é uma bonita canção de amor.
The Beatles – Help! (1965)
Help! é um álbum com uma crise de identidade que acompanha o amadurecimento da banda e que prepara o palco para a revolução que seriam os álbuns dos Beatles nos anos seguintes.
The Beatles – Beatles For Sale (1964)
Quatro discos em dois anos é motivo para um visível cansaço. Neste álbum os Beatles voltam a fazer versões, começam a escrever temas mais sérios e dão passos para dominar o ambiente do estúdio.
“I Am The Walrus” – The Beatles
Nasce no psicadelismo, que nos Beatles sempre teve aquele ar infantil mas depois é mas é
psilocibina, a música cheia de camadas, possível apenas em estúdio, as palavras eloquentes e
percursoras de Monty Python – e com rimas muito bem esgalhadas.
The Beatles – A Hard Days’s Night (1964)
A banda-sonora de um filme semi-cómico deflagra bem no meio da Beatlemania, alimentando ainda mais o fogo da banda mais popular do mundo
“Being For The Benefit of Mr. Kite” – The Beatles
Being For The Benefit of Mr. Kite é, à boa maneira circense, uma canção malabarista, repleta de voltas e reviravoltas. Mas também ingénua, ilusória, surpreendente, um autêntico “passe de mágica”!
The Beatles – With The Beatles (1963)
Neste segundo álbum os Beatles mostraram que o alarido da “Beatlemania” era justificável. Sem ser inovador, With The Beatles continua a expandir os horizontes e o nível de popularidade estratosférico da banda de Liverpool.
“Happiness Is A Warm Gun” – The Beatles
“Happiness Is A Warm Gun” é, segundo consta, baseada num artigo sobre espingardas, sobre a felicidade ao sentir a arma ainda quente, depois de premido o gatilho. Também há quem diga que fala sobre heroína ou ainda sobre sexo.
Little Richard: o adeus do Senhor Rock and roll
Deixou-nos um dos primeiros. Deixou-nos um dos maiores. Deixou-nos um dos únicos. Little Richard, pioneiro em tantas coisas, partiu aos 87 anos, depois de uma vida que vale por muitas.
Playlist da Semana: Past Masters – uma vida de Beatle
No dia em que se assinalam os 50 anos do lançamento de Let It Be, o último disco de originais dos Beatles, o Altamont junta a sua equipa e celebra a vida da banda mais importante do pop/rock.
The Beatles – Please Please Me (1963)
O primeiro disco dos Beatles é um bom primeiro esforço por um grupo de miúdos com vontade de vingar e deixa um esboço das qualidades que viriam a tornar os Beatles a banda mais influente do mundo.
“Norwegian Wood (This Bird Has Flown)” – The Beatles
O ponto de viragem na escrita de canções da dupla Lennon-McCartney.
Paul McCartney – McCartney (1970)
Paul McCartney procura a sua identidade a solo como músico.
Oasis – Standing On The Shoulder Of Giants (2000)
No virar do milénio, os Oasis mudam o logo da banda, perdem mais dois membros fundadores, Noel afasta-se das drogas e Liam escreve a sua primeira música. O disco, regado a psicadelismo, marca, de certa forma, o fim da Britpop e da relevância da banda no panorama musical.
Donovan – Sunshine Superman (1966)
Se, no início da carreira, Donovan era visto como a resposta britânica a Bob Dylan, em Sunshine Superman, o músico escocês mostra o seu lado pastoral e psicadélico, distanciando-se definitivamente da sombra do norte americano.
Wilco – Yankee Hotel Foxtrot (2002)
Nunca a beleza pop e a estranheza experimental casaram tão bem.
The Beatles – Abbey Road (1969)
Após a turbulência das gravações de Get Back/Let It Be, os Beatles voltam aos seus estúdios preferidos para gravar aquele que seria o seu último disco de originais. Abbey Road é, certamente, o melhor último disco de qualquer banda. A proeza só poderia estar a cabo dos quatro fantásticos de Liverpool.