O melhor e mais equilibrado disco de estúdio dos Cheap Trick
Jonathan Wilson – Rare Birds (2018)
Ao terceiro capítulo, Jonathan Wilson acrescenta ao seu rock clássico algumas incursões sobre o soft rock. As canções continuam belíssimas mas a sua desmedida ambição prega-lhe algumas rasteiras.
Raul Seixas – Krig-ha, Bandolo! (1973)
Krig-ha, Bandolo! é um álbum histórico. Raul Seixas, o mítico rocker que começou a gravar música nos finais dos anos sessenta, é o autor desse pequeno milagre sonoro que hoje resolvemos recordar.
Oasis – Be Here Now (1997)
Em 1997 os Oasis chegavam ao topo da carreira. Uma mistura fatal de drogas e egos fizeram a banda criar um disco “excessivo”. Não mais teriam a mesma importância no panorama musical.
OK Computer: o regresso ao futuro com os Radiohead
Os hipsters preferirão o Kid A, glorificando a sua inacessibilidade. Os nazis da simplicidade pop escolherão o The Bends, apedrejando “Paranoid Android” pelas suas cedências ao prog. Mas as pessoas razoáveis optarão sempre por OK Computer, um disco desmedidamente belo e sem vergonha de o ser.
“Sun King” – The Beatles
Deus nos guarde a balbúcie espontânea de Lennon, conclusiva apenas de uma contemplação inescrutável ao poder da linguagem: que a faixa e seu tema só fariam sentido caso sentido não tivessem.
Beck, meu irmão Beck: retrato do mestre da modernidade pop
A história de um “loser” que ganhou lugar cativo na história da música, seja como reciclador do lixo pop, seja como belíssimo e introspectivo escritor de canções. Um dos inventores da nossa modernidade.
The Summer of Love: do florido éden ao paraíso perdido
Estima-se que cerca de 100 mil hippies tenham rumado a Haight-Ashbury no Verão de 1967. O nascimento e ocaso do sonho de uma geração.
The Beach Boys – Smiley Smile (1967)
Smiley Smile – Da sombra de Smile, o álbum que o tempo julgou como obra maior dos Beach Boys.
Donovan – Mellow Yellow (1967)
Ao quarto álbum, Donovan abraça o Flower Power, pisca o olho aos antros Beatnik da Greenwich Village e ainda tem tempo para passar à porta do começo mais folk da carreira, tocar à campainha e fugir. Uma guerra de editoras quase derruba o ânimo, mas um Beatle não creditado e um futuro Led Zeppelin ajudam ao resgate.
The West Coast Pop Art Experimental Band – Part One (1967)
Part One representa, no seu todo, a essência do psicadelismo da costa oeste dos Estados Unidos. Belo e estranho ao mesmo tempo. Uma verdadeira trip.
“A minha fotografia sou eu”: o fabuloso mundo de Linda McCartney
A geração dos sessentas e quem estava à frente da sua cena musical está imortalizada no trabalho de Linda McCartney. É com ele que fazemos este regresso ao passado e parte do nosso amor por esta geração é devido a imagens como as dela.
The Beatles – Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)
Sgt. Pepper foi o auge da excentricidade dos Beatles. Em pleno Verão do Amor de 67, a criatividade da banda de Liverpool levou-os mais longe do que eles próprios, marcando a história da música com um dos melhores e mais complexos álbuns de sempre.
Madrepaz – Panoramix (2017)
Os Madrepaz entraram em retiro, fizeram a sua cura, e da poção do seu shamanic pop trazem Panoramix, que figurará certamente como um dos melhores discos nacionais de 2017.
Temples – Volcano (2017)
Ao segundo disco, os Temples temperam o seu psicadelismo com pitadas de prog e de madchester. As canções continuam brilhantes mas não será a sua obsessão revivalista que fará o século sair de onde está.
Bob Dylan: The Bootleg Series Vol. 11: The Basement Tapes Complete (2014)
The Basement Tapes não é um disco de Dylan, é o Santo Graal. Durante décadas, devotos coleccionadores partiram na demanda das míticas gravações caseiras com os The Band, regressando sempre de mãos vazias. Quarenta e sete anos depois, pudemos finalmente…
You Know My Name (Look Up The Number) – The Beatles
Há exactamente 47 anos atrás John Lennon, em reunião com os outros membros dos Beatles, anunciava que ia deixar a banda, pondo um ponto final na melhor história da música contemporânea. Para trás ficavam doze discos de originais, um EP…