Composta por José Mário Branco ainda no seu exílio em Paris, “A cantiga é uma arma” tornou-se um dos temas mais conhecidos do GAC (Grupo de Acção Cultural), criado após o 25 de Abril de 74 pelo próprio José Mário, por Fausto e outros cantores de intervenção. É a canção de intervenção por excelência, versando sobre o poder da mensagem política cantada. Depois da Revolução, o GAC – Vozes na Luta realizou centenas de apresentações por todo o país, sendo marcado pela espontaneidade e pelo envolvimento popular das suas actuações. O grupo terminou em 1978, depois de muitas mudanças na formação, com várias saídas devido a diferenças políticas, mas ficou como um símbolo da música ao serviço da política popular.