O concerto dos Vampire Weekend era o mais esperado da noite. No entanto, os bons e velhos Primal Scream e Johnny Marr deram igualmente boa conta do recado. Um trio de ases de respeito a marcar o cartaz de mais uma longa maratona musical!
Morrissey – California Son (2019)
Morrissey deixa-se de parvoíces e dá-nos um disco de covers, mas a sua personalidade e o seu carisma acaba por desaparecer por entre as músicas dos outros
Kevin Morby – Oh My God (2019)
Depois de uma carta de amor a Nova Iorque, Morby vira-se para o divino.
“Maggie’s Farm” – Bob Dylan
E quando Dylan decidiu tocar “Maggie’s Farm” no santuário da música folk, acompanhado por uma banda eléctrica?
Bob Dylan – The Freewheelin’ Bob Dylan (1963)
É essa a importância histórica de Freewheelin’: ser o elo de ligação entre a modernidade beatnik e tudo o que veio a seguir.
Os olhos nas linhas de Steve Gunn
Foram duas, as vezes que o muito amável e respeitável Steve Gunn falou com o Made of Things/Altamont sobre o disco “Eyes on the Lines”. Com o lançamento recente do novo disco The Unseen in Between, relembramos o disco anterior…
Led Zeppelin – Led Zeppelin III (1970)
Com dois discos que estabeleceram um novo padrão na fusão de blues com rock pesado, os Led Zeppelin desdobram-se no seu terceiro disco, mostrando que também dominam o lado mais contemplativo da música.
Jeff Tweedy – WARM (2018)
WARM é composto canções ancoradas em guitarras e voz, bem escritas e bem cantadas, das mais sussurradas e comoventes pela vulnerabilidade às mais entusiásticas e comoventes pela procura de uma comunidade, de um encontro, de amor.
Ilustres Desconhecidos: Linda Perhacs
Esta é a história de Linda Perhacs, a de uma simples dentista de Beverly Hills que fazia música nos tempos livres.
Marianne Faithfull – Negative Capability (2018)
Marianne Faithfull voltou aos discos e vem em perfeita forma. Traz dor, nostalgia e solidão para nos oferecer. E nós, agradecidos por tamanha dádiva, ficamos felizes enquanto a ouvimos.
Ilustres Desconhecidos: Karen Dalton
É urgente conhecer Karen Dalton sozinha, como sempre se apresentou ao mundo, armada de uma guitarra, de um banjo, e de uma voz da qual não se esquece tão facilmente.
Bob Dylan || Altice Arena
Que enorme privilégio termos estado ontem a poucos metros de um ícone vivo, o qual, por mais que tente dessacralizar-se com quilos de misantropia e insolência, será sempre o primeiro entre os gigantes.
“Señor (Tales of Yankee Power)” – Bob Dylan
“O ponto alto do insípido Street Legal de ’78 é a melancólica “Señor, Dylan ainda chafurdando no desespero e na traição, imediatamente antes de ter sido tocado pelas mãos de Deus.” (Nick Kent, “Apathy for the devil”, 2010)
Bob Dylan com concerto em Lisboa em 2018
O prémio Nobel da literatura volta a Portugal dez anos depois de ter actuado no NOS Alive.