O regresso dos Asimov é generoso, oferecendo-nos dois belos discos de uma só assentada, reunidos num CD duplo: Dialects e Stenar Musik, o último coligindo raridades dispersas.
The Who – Who’s Next (1971)
Das cinzas de um projecto falhado, nasce o despretensioso Who’s Next, tão imaginativo como Tommy e Quadrophenia mas sem o seu peso conceptual. O favorito dos fãs menos virados para as óperas rock.
The White Stripes – Elephant (2003)
O disco que alberga “Seven Nation Army” é a obra-prima incontestada dos White Stripes. Um equilíbrio perfeito entre riffs corrosivos e uma cativante sensibilidade pop.
The White Stripes – De Stijl (2000)
Ao segundo disco, os White Stripes aperfeiçoam a fórmula e começam a cimentar a sua carreira. De Stijl é um disco carregado de boas canções e que ajudou a definir a era do Indie Rock.
Dirty Projectors – Bitte Orca (2009)
O álbum que pôs os Dirty Projectors no mapa, fazendo a ponte entre o vanguardismo erudito dos primeiros discos e o melodismo pop dos seguintes.
Asimov and the Hidden Circus – Flowers (2020)
Ao quarto capítulo, os portugueses Asimov fazem o seu melhor disco: selvagem, psicadélico e tribal. Para aplacar os maus espíritos do tempo, pendurando cabeças humanas em paus.
Led Zeppelin – BBC Sessions (1997)
Um condensado testemunho da caminhada dos Zeppelin, monumento ao rock, às guitarras e aos excessos, uma ostensiva exibição de génio.
“Babe I’m Gonna Leave You” – Led Zeppelin
A canção acústica mais pesada de que há memória.
Led Zeppelin – Coda (1982)
Dois anos depois do fim oficial da banda, surge Coda, reunião de outtakes de discos anteriores, servindo para cumprir obrigações contratuais e para a despedida sem grande glória
“Hot Dog” – Led Zeppelin
“Hot Dog” é simples, quase banal, facilmente digerível (daí o título?), embora a letra fale de desamor e de vingança marcada. Coisas da vida, portanto.
Led Zeppelin – In Through the Out Door (1979)
In Through the Out Door é um disco lamentável. Tudo aquilo que é grande nos Led Zeppelin é pequeno nesta sua última obra.
“Good Times Bad Times” – Led Zeppelin
A revolução não precisa de passar na televisão. A revolução pode chegar (e chegou) sob a forma de uma canção com menos de três minutos que deixou bem claro as intenções de quem a tocava: eles iam ser a melhor banda de rock de sempre.
Led Zeppelin – Presence (1976)
Presence, marcado por dúvidas e uma fuga para frente, é o início do fim do domínio mundial dos Led Zeppelin, e o seu último disco que ainda merece um lugar ao lado das obras-primas anteriores
Led Zeppelin – Physical Graffiti (1975)
Uma obra oriunda de um tempo em que o rock estava a começar a ficar aburguesado e as suas estrelas cada vez mais afastadas do público.