Joni Mitchell – Hejira (1976)

Em 1976, Joni Mitchell estava em fuga. De um namorado, da fama, do seu universo sonoro e da vida. Um ano antes fez parte da trupe da Rolling Thunder Revue de Bob Dylan e conduziu pelas estradas americanas durante semanas. Pelo caminho encontrou um novo som e um novo rumo para a sua música.

Devendra Banhart – Flying Wig (2023)

Não dizer muito bem, como gostaríamos, de quem gostamos muito, é uma chatice. Mas, a ser feito, que se faça com o respeito que o músico nos merece. Devendra Banhart não fica bem de peruca.

Aldous Harding – Warm Chris (2022)

O quarto disco de Aldous Harding, Warm Chris, é uma obra-prima do folk esquisito. A nossa neozelandeza favorita não tem uma voz bonita: tem mil vozes bonitas, mil personagens.

Neil Young – Homegrown (2020)

Homegrown, o mítico disco de Neil Young perdido desde 1975, vê finalmente a luz do dia. Tem alguns momentos brilhantes mas acaba por não corresponder totalmente à lenda que há tanto tempo o rodeia.

Neil Young & Crazy Horse – Colorado (2019)

Andamos há anos a perguntar se Young ainda terá dentro de si um disco extraordinário.

Crosby, Stills & Nash – Crosby, Stills & Nash (1969)

O feliz e frutoso casamento da folk e do rock tem no disco de estreia dos Crosby, Stills & Nash um dos seus momentos mais altos

The Flying Burrito Brothers – The Gilded Palace of Sin (1969)

O álbum-manifesto que inventou o country rock.

Neil Young – Neil Young (1969)

Em 1969, a estreia de Neil Young fez-se com um dos seus discos mais trabalhados, que traz alguns clássicos que ecoam ainda hoje.

Os olhos nas linhas de Steve Gunn

Foram duas, as vezes que o muito amável e respeitável Steve Gunn falou com o Made of Things/Altamont sobre o disco “Eyes on the Lines”. Com o lançamento recente do novo disco The Unseen in Between, relembramos o disco anterior…

Yo La Tengo || Cineteatro Capitólio

Os Yo La Tengo enfeitiçaram o Capitólio com um set que agradou tanto fãs estreantes como os de longa data.

Cat Power – Wanderer (2018)

Em Wanderer, o décimo disco de Cat Power e o primeiro em seis anos, tudo é letras e sentimento e tudo é simplicidade sonora mas complexidade emocional.

Crosby, Stills, Nash & Young – Déjà Vu (1970)

De três passam a quarto. CSNY um dos supergrupos mais voláteis da história do Rock assinam a sua obra-prima logo à primeira tentativa.

Stills & Collins – Everybody Knows (2017)

Stephen Stills e Judy Collins, duas lendas septuagenárias do country-rock fazem um dos discos mais bonitos e profundos dos últimos anos.

Neil Young – After the Gold Rush (1970)

Em After the Gold Rush, Neil Young descobre-se pela primeira vez um melodista fora de série. São melodias memoráveis, umas atrás das outras, sem qualquer gordura no entremeio. Só filé mignon.

Neil Young – On the Beach (1974)

Depois do sucesso de Harvest, Neil Young precisou de se refugiar dos seus fãs e dos seus demónios. On the Beach é um documento desse exorcismo.

Eels – The Deconstruction (2018)

Ao 12º álbum, Mr. E. surpreende com The Descontruction e suspeita-se que seja dos mais inspirados dos últimos anos.

Ty Segall – Freedom’s Goblin (2018)

O incansável menino-prodígio do garage californiano lança o seu segundo álbum duplo, uma amálgama de estilos e géneros que dispara em todas as direções apesar de nem sempre acertar.

Neil Young + Promise of the Real – The Visitor (2017)

Neil Young fecha o ano de 2017 com um disco absolutamente político, com Trump na mira certeira da sua guitarra.