O novo álbum de Amélia Muge, Amélias, é uma bonita homenagem ao canto entre mulheres.
Carlos Paredes – Guitarra Portuguesa (1967)
O primeiro álbum de Carlos Paredes, Guitarra Portuguesa, disputa a condição de obra maior com o tomo seguinte, Movimento Perpétuo. Há um argumento forte para o primeiro ganhar o braço-de-ferro. Chama-se “Canção Verdes Anos”.
José Mário Branco – FMI (1982)
O Maxi single de José Mário Branco, FMI, é um disco muito especial: sincero, vulnerável e profundamente humano.
Fausto – Por Este Rio Acima (1982)
Tanto tempo depois, Por Este Rio Acima continua o que sempre foi, uma obra absolutamente incrível de um músico genial, no seu topo de forma.
Os Filhotes do Zeca
José Afonso foi um dos maiores revolucionários da canção nacional e influenciou todas as gerações que lhe seguiram. Mas a herança de Zeca vai muito além da música.
José Afonso – Galinhas do Mato (1985)
Como se despede um génio? O derradeiro álbum de José Afonso, Galinhas do Mato, é a resposta bonita à pergunta triste.
José Afonso – Como se Fora Seu Filho (1983)
Como se Fora Seu Filho é um disco triste e alegre. Triste porque Zeca está doente, a voz fraqueja, há a consciência do fim. Alegre porque não se rende, gravando um disco belíssimo, fintando a morte.
José Afonso – Fados de Coimbra e Outras Canções (1981)
Em Fados de Coimbra e Outras Canções, Zeca Afonso regressa à casa de partida: a Canção Coimbrã.
José Afonso – Fura Fura (1979)
Fura, Fura ocupa um lugar singular na discografia de José Afonso, talvez por ser o mais dramatúrgico dos seus álbuns: oito dos doze temas provêm de colaborações com o teatro.
José Afonso – Coro dos Tribunais (1975)
O primeiro disco de Zeca após o 25 de Abril é um dos seus melhores, mesmo que tenha resistido à tentação de, a quente, servir de crónica aos dias da Revolução.
José Afonso – Venham Mais Cinco (1973)
O disco mais arrojado de Zeca foi o último editado durante a ditadura. Trouxe uma revolução na secção rítmica e aperfeiçoou tudo o que o músico tinha fundado anteriormente.
José Afonso – Cantigas do Maio (1971)
Cantigas do Maio não é só o melhor álbum do Zeca. É o nosso melhor disco, ponto. O momento em que o seu bonito projecto – de reinvenção profunda da música tradicional portuguesa – atinge o seu auge poético.
José Afonso – Traz Outro Amigo Também (1970)
O virar da década não travou o crescimento de José Afonso que, com Traz Outro Amigo Também, lançou o prelúdio de uma década de revolução.
José Afonso – Cantares do Andarilho (1968)
O segundo disco de Zeca Afonso é o alicerce para uma nova música popular portuguesa. E quando as raízes são fortes e profundas, a possibilidade de crescimento agiganta-se.
Sérgio Godinho – Mútuo Consentimento (2011)
Um disco apenas bom, traído por algumas canções menores. Destaque para a valsa gótica “Em Dias Consecutivos”, de uma beleza arrepiante.
Sérgio Godinho – Tinta Permanente (1993)
Um disco elegante, que cruza a guitarra com pinceladas jazz e arranjos eruditos. Pelo menos dois temas tornam-se canónicos: a arabesca “O Elixir da Eterna Juventude” e a soturna “Fotos de Fogo”.
Sérgio Godinho – Sérgio Godinho canta com os Amigos do Gaspar (1988)
Isto não é um disco, é um pedaço de infância. “É Tão Bom” que voltamos para lá.