Ao segundo disco, os australianos Rolling Blackouts Coastal Fever mantêm todos os argumentos que os lançaram para a ribalta, num disco soalheiro mas ao qual falta algum golpe de asa.

Clã – Véspera (2020)
Véspera mostra a mestria e o bom gosto do conjunto, num trabalho para ser apreciado mais com a cabeça do que com a cintura ou o coração.

Neil Young – Homegrown (2020)
Homegrown, o mítico disco de Neil Young perdido desde 1975, vê finalmente a luz do dia. Tem alguns momentos brilhantes mas acaba por não corresponder totalmente à lenda que há tanto tempo o rodeia.

Animal Collective – Bridge to Quiet [EP] (2020)
Bridge to Quiet está longe de ser um statement artístico portentoso, mas é um esticar de pernas de uma banda que não consegue ficar quieta durante muito tempo.

Bob Dylan – Rough and Rowdy Days (2020)
Dylan oferece-nos uma comovente reflexão sobre a mortalidade, a arte e a memória. Estamos em crer que este miúdo vai longe…

TOPS – I Feel Alive (2020)
I Feel Alive é um disco introspetivo para dançar ao som de coloridos sintetizadores saídos de décadas passadas, guitarras solares e a ocasional flauta.

Sparks – A Steady Drip, Drip, Drip (2020)
A Steady Drip, Drip, Drip é o mais recente disco dos Sparks. A particular arte pop teatral da banda ainda mexe e Ron e Russell continuam a fazer discos bastante curiosos.

:papercutz – King Ruiner (2020)
Em King Ruiner, :papercutz está (estão?) melhor que nunca. O disco vai-se revelando aos poucos…

Tom Misch and Yussuf Dayes – What Kind of Music (2020)
What Kind of Music é a zona de segurança de Yussuf Dayes e Tom Misch, sendo também o casamento perfeito entre as sonoridades dos músicos londrinos.

Porridge Radio – Every Bad (2020)
Bela surpresa dos Porridge Radio, com um disco intenso e visceral.

King John – All The Good Men That Did Ever Exist (2020)
King John, alter-ego do açoriano António Alves, entrega um bom disco de estreia influenciado pelo blues-rock.

Asimov and the Hidden Circus – Flowers (2020)
Ao quarto capítulo, os portugueses Asimov fazem o seu melhor disco: selvagem, psicadélico e tribal. Para aplacar os maus espíritos do tempo, pendurando cabeças humanas em paus.

Fiona Apple – Fetch The Bolt Cutters (2020)
Ao quinto álbum, Fiona Apple apresenta a sua melhor música. Fora dos limites reservados aos comuns mortais, a nova iorquina volta a mostrar que o seu o planeta tem uma bela banda sonora. Um dos candidatos a disco do ano.

Três Tristes Tigres – Mínima Luz (2020)
Mais de 20 anos depois, os Três Tristes Tigres voltam aos discos, com uma obra densa e claustrofóbica mas também recompensadora

Sr. Chinarro – El Bando Bueno (2020)
Sr. Chinarro regressa com El Bando Bueno. A sua forma é extraordinária, contrastando com a debilidade do planeta que nele se canta.

Car Seat Headrest – Making a Door Less Open (2020)
Quatro anos depois, um novo Will Toledo surge.

Pop Dell’Arte – Transgressio Global (2020)
Ao quinto disco, os Pop Dell’Arte fazem um apelo: desobedeçam, desobedeçam sempre, porque só desobedecendo o mundo gira e avança.

Grimes – Miss Anthropocene (2020)
É a mistura entre sonoridades várias, que se entrecruzam com o lado mais místico e fantástico de Grimes que tornam este disco tão diferente.