O mais recente álbum de Papercutz foi o mote para esta conversa com Bruno Miguel, fundador e único membro “fixo” da banda.
Tim Burgess – I Love the New Sky (2020)
Herói do confinamento, optimista incorrigível mas de maneira nenhuma superficial, Tim Burgess pode não salvar o mundo mas está numa missão de ajudar a puxá-lo para cima.
Sr. Chinarro – El Bando Bueno (2020)
Sr. Chinarro regressa com El Bando Bueno. A sua forma é extraordinária, contrastando com a debilidade do planeta que nele se canta.
She Past Away – Disko Anksiyete (2019)
Apresentando um som dark-wave com um toque de synthpop para os mais melancólicos, os turcos She Past Away fazem-nos sair da zona de conforto sem perder as referências sonoras que conhecemos.
The Cure – 4:13 Dream (2008)
Ao final de 13 discos já é difícil encontrar surpresas nos The Cure, onde procuramos o gótico mas encontramos o pop.
The Cure – The Cure (2004)
Na ressaca do sucesso do nu-metal, os The Cure acrescentaram o peso certo à sua melancolia, participando na ressurreição do rock. O disco homónimo tem grandes canções mas foi eclipsado por novidades desse ano, como os Arcade Fire, Franz Ferdinand e Killers.
“The End of The World” – The Cure
De melodia e hook viciante, cujo baixo acompanha a melodia da voz, Robert Smith repete, vezes e vezes sem conta, “I couldn’t love you more”. Bastaria ouvir um segundo da música para perceber que é… The Cure, e é provavelmente uma das últimas canções-hino produzidas pelos britânicos.
The Cure – Wild Mood Swings (1996)
Depois de três discos que os levaram ao topo do mundo, os Cure começam a perder o gás em Wild Mood Swings, que apesar desse facto mantém alguns pontos de interesse
“Doing The Unstuck” – The Cure
Uma música enérgica, carregada de ritmo e motivação, que nos exorta a nunca acharmos que é demasiado tarde para “queimar a casa” e fazermos tudo aquilo que queremos fazer.
“A Short Term Effect” – The Cure
“Short Term Effect” é uma viagem irreal, com os seus ecos, a sua guitarra arabesca e onírica à Hendrix, as suas dissonâncias e distorções fantasmagóricas.
The Cure – Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me (1987)
É unânime que Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me é o mais amplo em termos de incluir toda a diversidade do universo Cure, ou melhor, todo o imaginário que popula a cabeça de Robert Smith.
“Close to Me” – The Cure
Vale a pena ouvir de novo e recordar este clássico de 1985, onde corpos se abanavam e corações se derretiam nas pistas de dança.
The Cure – The Head On The Door (1985)
The Head On The Door é, talvez, um dos melhores discos que a cena gótica nos deu, aproximando as guitarras lúgubres dos sintetizadores luminosos.
The Cure – The Top (1984)
The Top tem essa estranheza, de ser tudo e o seu contrário, luz e sombra, amor e raiva, às vezes tudo na mesma canção.
NOS Alive 2019 – Dia 1
O primeiro dia do NOS Alive teve nos The Cure o seu momento mais alto. Houve calor e música para todos os gostos, num desfile de estilos e ritmos bastante assinalável.
The Cure – Pornography (1982)
Pornography é o disco onde os Cure se descobriram claustrofóbicos, transformando a depressão em epopeia.