Décimo tomo do Rádio Clube Altamont, parceria Altamont.pt com Futura Rádio de Autor. Viajamos de mota pela América com “Easy Rider” e sua incrível banda sonora, deixamo-nos imergir em “Disintegration” dos Cure e saudamos o novo disco de Bill Callahan,…
NOS Alive 2022 – Dia 1
Foi forte o arranque do NOS Alive. O destaque recaiu claramente para o rock, e ainda bem. Os reis da festa (The Strokes) fizeram um digno concerto, com ótimos momentos, algumas falhas, mas sempre com a atitude certa.
Playlist da Semana: Ego trip, cabedal, óculos escuros e um clube espelhado – uma viagem
Nesta playlist oferece-se um bilhete de ida para as sonoridades mais obscuras.
Editors – The Back Room (2005)
Os Editors conseguiram, com o disco de estreia, ganhar algum espaço no meio do universo indie que estava a explodir no início dos anos 2000, com guitarras rápidas e toque eletrónico.
:papercutz em entrevista: “gosto de contar histórias que estejam impregnadas de alguma realidade”
O mais recente álbum de Papercutz foi o mote para esta conversa com Bruno Miguel, fundador e único membro “fixo” da banda.
Tim Burgess – I Love the New Sky (2020)
Herói do confinamento, optimista incorrigível mas de maneira nenhuma superficial, Tim Burgess pode não salvar o mundo mas está numa missão de ajudar a puxá-lo para cima.
Sr. Chinarro – El Bando Bueno (2020)
Sr. Chinarro regressa com El Bando Bueno. A sua forma é extraordinária, contrastando com a debilidade do planeta que nele se canta.
She Past Away – Disko Anksiyete (2019)
Apresentando um som dark-wave com um toque de synthpop para os mais melancólicos, os turcos She Past Away fazem-nos sair da zona de conforto sem perder as referências sonoras que conhecemos.
The Cure – 4:13 Dream (2008)
Ao final de 13 discos já é difícil encontrar surpresas nos The Cure, onde procuramos o gótico mas encontramos o pop.
The Cure – The Cure (2004)
Na ressaca do sucesso do nu-metal, os The Cure acrescentaram o peso certo à sua melancolia, participando na ressurreição do rock. O disco homónimo tem grandes canções mas foi eclipsado por novidades desse ano, como os Arcade Fire, Franz Ferdinand e Killers.
“The End of The World” – The Cure
De melodia e hook viciante, cujo baixo acompanha a melodia da voz, Robert Smith repete, vezes e vezes sem conta, “I couldn’t love you more”. Bastaria ouvir um segundo da música para perceber que é… The Cure, e é provavelmente uma das últimas canções-hino produzidas pelos britânicos.
The Cure – Wild Mood Swings (1996)
Depois de três discos que os levaram ao topo do mundo, os Cure começam a perder o gás em Wild Mood Swings, que apesar desse facto mantém alguns pontos de interesse
“Doing The Unstuck” – The Cure
Uma música enérgica, carregada de ritmo e motivação, que nos exorta a nunca acharmos que é demasiado tarde para “queimar a casa” e fazermos tudo aquilo que queremos fazer.
“A Short Term Effect” – The Cure
“Short Term Effect” é uma viagem irreal, com os seus ecos, a sua guitarra arabesca e onírica à Hendrix, as suas dissonâncias e distorções fantasmagóricas.
The Cure – Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me (1987)
É unânime que Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me é o mais amplo em termos de incluir toda a diversidade do universo Cure, ou melhor, todo o imaginário que popula a cabeça de Robert Smith.
“Close to Me” – The Cure
Vale a pena ouvir de novo e recordar este clássico de 1985, onde corpos se abanavam e corações se derretiam nas pistas de dança.
The Cure – The Head On The Door (1985)
The Head On The Door é, talvez, um dos melhores discos que a cena gótica nos deu, aproximando as guitarras lúgubres dos sintetizadores luminosos.