Durante os primeiros minutos de “Man On The Moon” (filme), vemos Andy Kaufman, sob fundo negro, dizendo que o filme afinal é só estúpido, que decidiu encurtá-lo pelo nosso bem. Gira o disco e… entram os créditos finais. Um filme sobre…
R.E.M. – Green (1988)
Um dia antes da chegada de George Bush à Casa Branca, os R.E.M começam a sua oposição com um registo que irá moldar a sua entrada na década de 90.
“At My Most Beautiful” – R.E.M.
Se fecharmos os olhos enquanto ouvimos “At My Most Beautiful” é possível imaginarmos Brian Wilson ao piano, magnifico. A canção é claramente uma homenagem aos Beach Boys, mas são as palavras e a voz de Michael Stipe, tão vulnerável e…
R.E.M. – Document (1987)
Ao quinto álbum, os R.E.M. saem das condutas subterrâneas do college rock, subindo ao mainstream. A pop, como nós a conhecíamos, chegara ao fim.
Playlist da Semana: R.E.M. 1h40m
Para relembrar, para descobrir, para encontrar, para cantar de cor, para fechar os olhos, para saltar loucamente, para chorar. Os R.E.M. têm músicas para todas estas possibilidades, é só carregar no play e deixar as emoções entrarem corpo adentro e…
“Fall On Me” – R.E.M.
“Fall On Me” sempre pareceu ser uma canção-metáfora sobre o progresso (ou sobre os custos desse mesmo desenvolvimento humano). Independentemente do que a letra do tema nos possa dizer, a verdade é apenas uma: ele é um dos mais bonitos momentos da carreira de Michael Stipe e seus parceiros. Ouvi-la é sempre um renovado prazer.
R.E.M. – Lifes Rich Pageant (1986)
Lifes Rich Pageant foi um disco de transição. Mais declaradamente pop do que qualquer dos seus discos anteriores, o álbum conta com temas gloriosos como “Fall On Me”, “Cuyahoga” ou “Swan Swan H.” Um autêntico tesouro!
“Perfect Circle” – R.E.M.
Música escrita por Bill Berry, à qual Stipe adicionou letras onde reina a ambiguidade de sentido, deixando-a aberta a várias interpretações. O certo é que a voz de Stipe nos embala e nos conforta em doses iguais, fora do registo…
R.E.M. – Fables of the Reconstruction (1985)
Ao terceiro álbum, os R.E.M fazem o seu registo mais sulista e melancólico. Este lote de canções introspectivas adia a sua ascensão ao estatuto de estrelas indie mas oferece ao alternative country uma das suas principais referências.
“Welcome to The Occupation” – R.E.M.
O lado intervencionista político de Stipe tem um dos seus pontos altos nesta música, onde ataca sem apelo nem agravo nas letras, mas dócilmente no ritmo a política exterior norte americana, à altura a meter-se em Nicaráguas, Guatemalas e afins como se fosse tudo deles. O indiscutível é que é uma música que pede, a viva voz, para que o ouçam, QUE O OUÇAM!
R.E.M.- Murmur (1983)
Murmur é um dos álbuns mais influentes dos anos 80, pilar da resistência indie contra um mainstream balofo e decadente. O college rock acabado de nascer.
“Nightswimming” – R.E.M.
Nós os portugueses costumamos dizer que não há forma de traduzir para inglês a palavra/sentimento saudade. Para mim a melhor tradução seria pura e simplesmente fechar os olhos numa sala escura e colocar esta música a tocar. Há sempre este sentimento quando um ano termina.
“Drive” – R.E.M.
Tanto a nível de letras como instrumentalmente, “Drive” é, sem dúvida, uma das melhores músicas dos R.E.M.
“It’s The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)” – R.E.M.
A eletrizante canção “It’s The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)” parece ter por base a ideia de que o mundo está permanentemente a ser ameaçado, podendo até, eventualmente, vir a ser destruído. No entanto, estamos tão habituados a esse pensamento, que vivemos sentindo-nos bem com isso. A letra da canção é enorme, e cheia de referências, por isso vale bem a pena dar-lhe a devida atenção, para que seja você mesmo a retirar dela a sua verdade interpretativa.
Os melhores álbuns segundo Kurt Cobain
2013 acabou há quase um mês, mas os tops continuam a chegar. O último não é de nenhum site ou revista conceituada mas sim de um dos músicos mais influentes das últimas décadas, Kurt Cobain. Apareceu esta semana na internet…
Ash – 1977 (1996)
Na ressaca do Super Bock Super Rock recordo um álbum que ouvi vezes sem conta no ano em que saiu (1996) e nos anos que se seguiram. É para mim daqueles álbuns que ouvia do início ao fim, em repeat…
Deerhunter – Monomania (2013)
Antes de entrar a fundo neste álbum, um parêntesis para partilha de sentimentos – custou-me bastante não ter ido ao Porto ver os Deerhunter. Eram claramente a banda que mais queria ver do line-up do Primavera, logo seguidos pelos Titus…
Until The End of the World OST (1991)
Não me lembro bem de quantos anos tinha quando ouvi este álbum pela primeira vez, mas sendo o disco de 1991, devia ter aí uns 11 anos. Naquela altura, apesar de já ter alguns gostos próprios, a música que os…