Paulo André Cecílio
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Anarchicks – Vive La Ressonance [EP] (2017)

Para além das pichações em muros hipotéticos há uma música para ser descoberta. O problema é os muros serem mesmo muito altos. Mas que se dê uma oportunidade às Anarchicks.

António “Panda” Gianfratti – Solo (2017)

Solo, trabalho composto por 13 peças, mostra o baterista alheado de quaisquer colaborações, imprimindo e explorando a sua própria técnica em cinquenta e cinco minutos de liberdade.

Douglas Germano – Golpe De Vista (2016)

O velho samba em novas mãos: Golpe de Vista é uma obra onde a modernidade transforma a tradição em algo que não é uma coisa nem outra.

The Rite of Trio – GETTING ALL THE EVIL OF THE PISTON COLLAR! (2015)

O disco de estreia dos The Rite of Trio não é (só) jazz nem é (só) rock, e essa é sua maior virtude. É no cinzento que eles estão bem – e é também aqui que poderão continuar a crescer, alheio a quaisquer questões de cariz mais académico.

First Breath After Coma – Drifter (2016)

Os First Breath After Coma são prova viva de que sim, podemos, em que “podemos” significa tanto abandonar o manto de coitadinhos como também afirmarmo-nos enquanto país com música dentro para além da garganta de Amália.

Yanka Dyagileva – Angedonia (1989)

As mãos amigas não têm linguagem nem fronteiras que as separem.

Daily Misconceptions – Our Little Sequence Of Dreams (2016)

Our Little Sequence Of Dreams é música de estrada; é música de viagem, de aventura, de busca pelo infinito desconhecido.

Baoba Stereo Club + M. Takara – Baoba Stereo Club + M. Takara [EP] (2013)

O verão é a época por excelência do ser humano. É a época do riso, dos troncos nus camaleónicos, da cerveja – ou algo mais – ao fim da tarde. E é a época do amor fugaz, do beijo dado…

Kodian Trio – I (2016)

Não é possível definir, em concreto, uma fórmula específica para a música improvisada. Seria minimamente correcto chamar-lhe “liberdade” musical: mas até essa simples palavra pode ter inúmeras definições. Uma pessoa nascida na Noruega não terá, por exemplo, o mesmo conceito…

Underworld – Barbara Barbara, We Face A Shining Future (2016)

Os Underworld nunca foram apenas e só a banda de “Born Slippy”, ainda que seja esse, sem sombra de dúvida, o tema mais emblemático da sua carreira – e responsável máximo pela chegada da sua música até uma população mais…

The (Hypothetical) Prophets – Around The World With The Prophets (1982)

Sobre o impacto do período pós-punk tanto na música pop como nas cenas mais experimentais já muito se escreveu – ainda para mais quando esse impacto, quase quarenta anos depois, ainda hoje se sente ao nível do mainstream e do…

LSD And The Search For God – Heaven Is A Place [EP] (2016)

Muito por culpa da nostalgia – que vende, e bem -, o shoegaze tem encontrado uma segunda vida ao longo da última década, após ter nascido num período que ora não o entendia ora o ignorava como mais um “movimento” de…

Canção do dia: Fame – David Bowie

Como é que um inglês branco com carreira no rock n’ roll acaba no Soul Train, mítico programa televisivo norte-americano que teve um impacto profundo na música negra – e se dedicou a apresentá-la, ao longo de 35 anos, em…

David Bowie – Young Americans (1975)

Ziggy Stardust deu a David Bowie a fama de que ele precisava, mas não necessariamente a que queria. O alienígena andrógino, descido à terra para salvar o mundo com mensagens de paz e de amor, acabou por se tornar num…

Rose McDowall – Cut With The Cake Knife (2004)

Quando Cut With The Cake Knife foi finalmente editado em 2004, já Rose McDowall havia há muito deixado para trás todos os locais onde gravou estas onze canções, todos os sentimentos que a levaram a compô-las, e toda uma audiência…