“Now And Then”, oficialmente considerada a última canção dos Beatles, foi escrita e cantada por John Lennon no final dos anos 70, tendo sido trabalhada por Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr em meados dos anos 90, e finalizada pelos dois membros sobreviventes mais de quatro décadas após a sua criação.
Paul McCartney – RAM (1971)
Ao seu segundo disco a solo, Paul McCartney lança as bases para aquele que viria a ser o seu futuro som com os Wings. RAM, mal recebido na altura, é uma belíssima colecção de canções, vindas de quem ainda sofria bastante com a ruptura dos Beatles.
Paul McCartney – McCartney II (1980)
Corria o ano de 1980. Mesmo antes da dissolução dos Wings, Paul McCartney virou-se para o experimentalismo e sintetizadores. Gravado totalmente em casa, era McCartney II.
John Lennon – Plastic Ono Band (1970)
O melhor disco de um Beatle a solo. Lennon escarafunchando as suas feridas com uma chave de fendas e gritando.
The Beatles – Let It Be (1970)
Let it be não é o melhor disco dos Beatles, longe disso. Talvez seja, porém, o mais verdadeiro, vulnerável como uma ferida aberta, contraditório como a própria vida.
The Beatles – Beatles For Sale (1964)
Quatro discos em dois anos é motivo para um visível cansaço. Neste álbum os Beatles voltam a fazer versões, começam a escrever temas mais sérios e dão passos para dominar o ambiente do estúdio.
The Beatles – With The Beatles (1963)
Neste segundo álbum os Beatles mostraram que o alarido da “Beatlemania” era justificável. Sem ser inovador, With The Beatles continua a expandir os horizontes e o nível de popularidade estratosférico da banda de Liverpool.
The Beatles – Please Please Me (1963)
O primeiro disco dos Beatles é um bom primeiro esforço por um grupo de miúdos com vontade de vingar e deixa um esboço das qualidades que viriam a tornar os Beatles a banda mais influente do mundo.
The Beatles – Abbey Road (1969)
Após a turbulência das gravações de Get Back/Let It Be, os Beatles voltam aos seus estúdios preferidos para gravar aquele que seria o seu último disco de originais. Abbey Road é, certamente, o melhor último disco de qualquer banda. A proeza só poderia estar a cabo dos quatro fantásticos de Liverpool.
The Claypool Lennon Delirium – South of Reality (2019)
South of Reality é um instante de exaltação do espírito, uma alucinação sonora, um entusiasmo pulsante e intenso.
The Beatles – Yellow Submarine (1969)
A banda sonora de Yellow Submarine, só lançada no ano seguinte, é uma mistura de grandes êxitos psicadélicos e arranjos orquestrais de George Martin. A banda, essa, já estava bem longe da beleza e tranquilidade de Pepperland…
Paul McCartney – Egypt Station (2018)
Na tentativa de ganhar visibilidade com os millennials e de não ser barrado à porta de discotecas de famosos, Paul McCartney alia-se aos produtores da moda porém Egypt Station fica muito aquém da qualidade do ex-Beatle.
The Beatles – Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)
Sgt. Pepper foi o auge da excentricidade dos Beatles. Em pleno Verão do Amor de 67, a criatividade da banda de Liverpool levou-os mais longe do que eles próprios, marcando a história da música com um dos melhores e mais complexos álbuns de sempre.
The Beatles – Rubber Soul (1965)
Foi com Rubber Soul que Paul, John, George e Ringo se catapultaram para a outra margem, para um mundo desconhecido que haviam de pavimentar para outros atos futuros.
Bill Frisell – All We Are Saying… (2011)
All We Are Saying… é uma constelação de estrelas, todas elas cintilantes e bem vivas, mesmo que a principal, a estrela inspiradora, já nos tenha deixado fisicamente há pouco mais de 35 anos. Mas isso importa pouco, uma vez que…
David Bowie – Young Americans (1975)
Ziggy Stardust deu a David Bowie a fama de que ele precisava, mas não necessariamente a que queria. O alienígena andrógino, descido à terra para salvar o mundo com mensagens de paz e de amor, acabou por se tornar num…
Tobias Jesso Jr. – Goon (2015)
Falar de Tobias Jesso Jr. deveria ser obrigatório em qualquer conversa sobre musica este ano. Será talvez, ou mesmo de certeza, a maior e melhor surpresa de 2015. Quem não gostar de Goon não tem coração. Assim, simples e feio. Goon tem a delicadeza dos Beatles,…