Led Zeppelin II não é apenas a obra-prima da banda. É o melhor disco de sempre. ‘O padrão que eu a ser ditador gostaria de impor’…
Creedence Clearwater Revival – Willy and The Poor Boys (1969)
O quarto tomo dos Creedence Clearwater Revival, Willy and the Poor Boys, é o seu álbum mais coeso, conciliando os singles esmagadores do costume com um todo particularmente inspirado.
Black Keys – Rubber Factory (2004)
A definição da identidade, a confiança no som e o orgulho nas raízes musicais fazem de Rubber Factory, o primeiro grande cartão de visita dos Black Keys. Foi à terceira tentativa. A verdade é que poucos são os que acertam à primeira.
The Black Keys – Delta Kream (2021)
O amor dos Black Keys aos blues, em 11 covers a tresandar, no bom sentido, ao delta do Mississippi Para onde ir quando já se foi mais longe do que alguma vez se havia imaginado? Esta é uma das questões…
The White Stripes – Elephant (2003)
O disco que alberga “Seven Nation Army” é a obra-prima incontestada dos White Stripes. Um equilíbrio perfeito entre riffs corrosivos e uma cativante sensibilidade pop.
The Jimi Hendrix Experience – Electric Ladyland (1968)
Onde os tecnocratas da guitarra são técnica e velocidade, Hendrix é imaginação e poesia.
AC/DC – Highway to Hell (1979)
Chamem-lhes brutos, broncos, o que quiserem, mas há mais vitalidade rock’n’roll num só riff seu do que em toda a discografia dos Editors.
Roger Waters: há vida para além dos Floyd
Sozinho, Waters nunca conseguiu repetir a perfeição de um Dark Side of the Moon. Podia ser o principal criador dos Floyd mas a banda sempre foi muito maior do que o ego do seu baixista. Ainda assim, valeram bem a pena estes seus quatro belíssimos discos. É este o o percurso pós-Floyd que realmente queríamos? Claro que sim.
Roger Waters – The Pros and Cons of Hitch Hiking (1984)
Os fantasmas de Roger Waters ganham aqui forma: uma crise de meia-idade; a autópsia de um casamento a ruir; a traição, o desejo e a culpa. Uma revelação lúcida dos “segredos dos locais, que no fundo são iguais em todos nós.”
Bob Dylan || Altice Arena
Que enorme privilégio termos estado ontem a poucos metros de um ícone vivo, o qual, por mais que tente dessacralizar-se com quilos de misantropia e insolência, será sempre o primeiro entre os gigantes.
Asimov – Truth (2016)
Truth é gasolina e sombra, vinho de pacote e dor, cabedal negro e solidão. Perca-se nele.
Do Mississippi a Chicago: o apogeu da história do blues
No lamento da voz, no deslizar dolente das cordas da guitarra, nos bemóis do diabo, o blues conta toda a lúgubre história da comunidade negra nos Estados Unidos.