As Berlengas nunca existiram assim, desta forma e deste jeito. Benjamim redesenhou esse arquipélago, fez dele uma outra coisa. E assim nasceu uma obra que não cabe no mapa comum dos nossos discos e das nossas canções.
Jane Weaver – Cherlokalate (2007)
O nosso apreço por Jane Weaver é crescente. Gostamos dela e das suas múltiplas maneiras de se expressar artisticamente. Hoje, regressámos ao seu passado, a Cherlokalate, álbum muito bom em calorias musicais.
Lena d’Água lança single de antecipação de novo disco
“O que somos e o que fomos” é o mais recente tema de Lena d’Água, mítica figura da história da nossa música pop-rock. Depois do muito aclamado Desalmadamente (2019, Universal Music Portugal), a menina bonita do boom do rock português…
Sr. Chinarro – Cal Viva (2024)
Cal Viva é um disco denso, de belas canções de temas inóspitos, mas urgentes. É um disco messiânico. A verdade que transmite, no entanto, é mais diabólica do que divina.
Cowboy Sadness -Selected Jambient Works Vol.1 (2024)
É muito mais fácil ouvir do que escrever sobre Selected Jambient Works Vol.1. Mesmo assim, tal a magia que se sente nesse álbum, resolvemos arriscar. Se vos parecer etérea, a escrita, lembrem-se do verso de Sá-Carneiro: “É no ar que…
Laetitia Sadier – Rooting For Love (2024)
Laetitia Sadier é um nome que se confunde com os Stereolab. Roots For Love é o novo álbum a solo da fundadora dessa maravilhosa banda, e ouvi-lo é tão bom e reconfortante como voltar a alguns dos clássicos menos conhecidos desse coletivo, o que é o maior elogio que lhe podemos fazer.
Bingo Fury – Bat Feet For a Widow (2024)
Talvez seja mais ou menos assim: ou se gosta ou se odeia. Numa visão menos maniqueísta, pode ser que aos poucos toda a gente chegue lá, ao feeling musical de Bingo Fury. Mas duvidamos bastante, é um facto.
Carne Doce – Cererê (2024)
E eis que, de novo, somos tentados pelo doce prazer da carne. Chega-nos fresquíssima, fatiada em dez suculentas canções e dá pelo expressivo nome de Cererê.
Tangerine Dream – Phaedra (1974)
Ainda hoje brilha com intensidade, o disco que marcou de forma permanente a carreira dos Tangerine Dream. E brilha porque foi um marco histórico na música electrónica cósmica. Brilha porque é Phaedra.
Gruff Rhys – Sadness Sets Me Free (2024)
Depois de procurar novos deuses, Gruff Rhys foi em busca de outros caminhos. Encontrou-os em Sadness Sets Me Free, e a verdade é que sentimo-nos muito bem a trilhá-los.
Jane Weaver – Loops In The Secret Society (2019)
Loops In The Secret Society é um belo objeto sonoro, uma nave espacial onde encontramos ecos de temas de dois álbuns anteriores de Jane Weaver, agora com roupagens celestes e futuristas. Um mimo!
Tóli César Machado – Noir (2023)
Noir é um novo disco de Tóli César Machado. Esse facto, por si só, merece-nos todo o respeito. No entanto, Noir não é tão dark quanto gostaríamos, nem se projeta como banda sonora imprescindível das nossas vidas em 2023.
O que aí vem – alguns dos discos da nossa banda sonora de 2024
Nos próximos doze meses, muitos e bons discos vão fazer-se ouvir. Estamos à espera deles, pois claro, de coração e ouvidos bem abertos. Esta é apenas uma primeira aproximação sonora ao ano de 2024.
Surma – if i’m not home: i’m not far away (2023)
Surma está de volta neste final de ano. Traz-nos um inesperado pequeno presente para iluminarmos a nossa árvore de Natal.
Expresso Transatlântico – Ressaca Bailada (2023)
Foram rápidos. Chegaram e impuseram-se de forma quase imediata. Aos poucos, vão-se tornando um caso sério da arte de bem fazer boa música. Há quem olhe para eles como os novos Dead Combo, mas dão pelo nome de Expresso Transatlântico.