Com a sua explosiva mistura de indie rock com disco sound, o álbum de estreia dos Franz Ferdinand faz dançar as cinzas da tua tia-avó coxa.
The Who – Who’s Next (1971)
Das cinzas de um projecto falhado, nasce o despretensioso Who’s Next, tão imaginativo como Tommy e Quadrophenia mas sem o seu peso conceptual. O favorito dos fãs menos virados para as óperas rock.
Sérgio Godinho: uma vida a musicar as nossas vidas
Não há forma de pagar o tanto que Godinho nos deu, a banda sonora das nossas vidas, musicando com as suas palavras certeiras o nosso quotidiano, todas as nossas pequenas e grandes derrotas e vitórias diárias.
Tim Burgess – I Love the New Sky (2020)
Herói do confinamento, optimista incorrigível mas de maneira nenhuma superficial, Tim Burgess pode não salvar o mundo mas está numa missão de ajudar a puxá-lo para cima.
Chuck Berry – Berry Is On Top (1959)
Se Little Richard era o filho, e Elvis o espírito santo, Chuck Berry será sempre o pai. Devemos-lhe tudo.
The Beatles – With The Beatles (1963)
Neste segundo álbum os Beatles mostraram que o alarido da “Beatlemania” era justificável. Sem ser inovador, With The Beatles continua a expandir os horizontes e o nível de popularidade estratosférico da banda de Liverpool.
Little Richard: o adeus do Senhor Rock and roll
Deixou-nos um dos primeiros. Deixou-nos um dos maiores. Deixou-nos um dos únicos. Little Richard, pioneiro em tantas coisas, partiu aos 87 anos, depois de uma vida que vale por muitas.
“Gimme Shelter” – The Rolling Stones
Poucas canções conseguiram apanhar melhor os ares do tempo que a magistral “Gimme Shelter”. A guitarra cintilante de Keith Richards vai acumulando uma tensão insuportável, até tudo rebentar num grito de angústia e desespero. “Love, peace and harmony? Very nice. Maybe in the next world…”
Otis Redding – Otis Blue: Otis Redding Sings Soul (1965)
Uma torrente de emoções que leva tudo a eito. A alma de todo um povo a transbordar.
FIDLAR – Almost Free (2019)
Ao terceiro disco, os FIDLAR fazem o seu London Calling, diversificando estilos e instrumentos, ao mesmo tempo que mantêm a irreverência skate punk original.
Led Zeppelin – Led Zeppelin IV (1971)
Led Zeppelin IV, o disco místico, o álbum sem nome, é o momento de consagração de deuses. Seres que re-inventaram o rock e o blues. Que brincaram com o folk e abriram as portas ao heavy metal.
The Kinks – Are The Village Green Preservation Society (1968)
Os Kinks num registo em que, podemos afirmá-lo, a transcendência supera a imanência.
The Pretty Things || Sabotage Club
Injustamente esquecidos pela História, os Pretty Things deram um concerto inesquecível e demonstraram que não é só a fama, dinheiro, cliques e visualizações que ditam a qualidade.
“Not Fade Away” – The Rolling Stones
O primeiro grande êxito dos Stones não é, na realidade, um original deles. Foram ao mestre Buddy Holly roubar esta “Not Fade Away”, e com Brian Jones na harmónica fizeram um estrondoso sucesso nos Estados Unidos por alturas da British Invasion.
Oasis – Be Here Now (1997)
Em 1997 os Oasis chegavam ao topo da carreira. Uma mistura fatal de drogas e egos fizeram a banda criar um disco “excessivo”. Não mais teriam a mesma importância no panorama musical.