Até ao dia 28 de janeiro de 2024, no Centro Cultural de Cascais, será possível conhecer o acervo fotográfico punk e pós-punk do artista Michael Grecco.
Glockenwise – Gótico Português (2023)
O quinto disco dos Glockenwise, Gótico Português, continua a toada indie de Plástico, mas agora com um maior arrojo experimental. Mais uma belíssima rodela dos minhotos.
Red Hot Chili Peppers – The Red Hot Chili Peppers (1984)
Uns muito jovens Red Hot Chili Peppers anunciam-se ao mundo cheios de funk enérgico mas ainda sem as canções que fariam deles gigantes.
Echo & the Bunnymen – Ocean Rain (1984)
O quarto álbum dos Echo & the Bunnymen, Ocean Rain, é a sua consensual obra-prima: orquestral, misteriosa, evocativa.
The Fall – This Nation’s Saving Grace (1985)
O oitavo álbum dos Fall, This Nation’s Saving Grace, é abrasivo mas acessível. O rabugento Mark E. Smith deixando-se amaciar pela senhora Brix Smith.
Playlist da Semana: Pós-Panca
Deixamo-vos aqui alguns dos clássicos do pós-punk para vos aguçar o apetite…
Nick Cave and the Bad Seeds – Your Funeral… My Trial (1986)
O quarto álbum de Nick Cave and the Bad Seeds, Your Funeral… My Trial, faz uma síntese elegante entre a cor da melodia e o preto-e-branco da raiva pós-punk.
Nick Cave and The Bad Seeds – From Her to Eternity (1984)
O álbum de estreia de Nick Cave and the Bad Seeds é uma pérola do pós-punk tardio: tenso, mórbido e teatral.
Porridge Radio – Every Bad (2020)
Bela surpresa dos Porridge Radio, com um disco intenso e visceral.
The Cure – The Top (1984)
The Top tem essa estranheza, de ser tudo e o seu contrário, luz e sombra, amor e raiva, às vezes tudo na mesma canção.
The Cure – Pornography (1982)
Pornography é o disco onde os Cure se descobriram claustrofóbicos, transformando a depressão em epopeia.
The Cure – Three Imaginary Boys (1979)
Em 1979, uns muitos jovens The Cure estreavam-se em disco com Three Imaginary Boys, um petardo pós-punk ainda à procura do som que os tornaria grandes, nos álbuns seguintes.
The B-52’s – The B-52’s (1979)
The B-52’s é uma festa no hospício, uma pista de dança em Marte, uma criança feliz a conduzir o carro do pai em contramão.
Em câmara lenta como na TV: a história dos GNR
Foram tudo: putos do boom do rock, patronos da intelligentsia alternativa, reis e rainhas da pop. Hoje são uma instituição.
GNR – Defeitos Especiais (1984)
Em 1984, ano distópico por excelência, os GNR lançam um disco sombrio e claustrofóbico cheio de referências pós-punk: uma espécie de Joy Division à Gomes de Sá, metade negrume de Manchester, metade granito do Porto.
Os Pavement e o charme do desmazelo
O grande legado dos Pavement é mostrar-nos quanta beleza pode haver no inacabado, no desleixado, no descuidado. Como uma miúda gira acabada de acordar.
Joy Division – Closer (1980)
Closer é o disco mais belo e trágico da história da pop, e quem disser o contrário tem o coração avariado.