Cornershop – When I Was Born For The 7th Time (1997)

Com vinte e cinco anos ainda por fazer em 2022, When I Was Born For The 7th Time mantém intactos todos os seus vastos motivos de interesse.

2001: o indie-rock, de Nova Iorque para o mundo

O indie trouxe uma abertura do rock, longe da depressão sisuda do grunge e do purismo clássico. Um estilo capaz de integrar música de dança, tecnologia e electrónica, juntando elementos tão contraditórios como o espírito do punk e o brilho da pop.

Pulp – This Is Hardcore (1998)

Sexo, drogas e vazio espiritual…

The Good, The Bad And The Queen – The Good, The Bad And The Queen (2007)

Bom dia, tristeza. Se é para seres amargura e desilusão, que sejas assim também, linda de morrer.

The Cure – Wild Mood Swings (1996)

Depois de três discos que os levaram ao topo do mundo, os Cure começam a perder o gás em Wild Mood Swings, que apesar desse facto mantém alguns pontos de interesse

Noel Gallagher’s High Flying Birds – Who Built The Moon? (2017)

Nove anos após a separação dos Oasis e três discos a solo depois, Noel Gallagher continua em negação. A luta para se afastar do som da sua antiga banda revela-se infrutífera. Um mediador de conflitos familiares precisa-se.

Sundara Karma – Youth is Only Ever Fun in Retrospect (2017)

O disco de estreia destes britânicos cumpre a elevada expectativa e deixa-nos sedentos de ver o que estes miúdos têm ainda para nos dar.

Hooton Tennis Club – Big Box of Chocolates (2016)

Inglaterra, pátria dos Smiths, dos Blur, dos Stone Roses, dos Pulp e de tantas outras coisas boas. A quantidade de boas e marcantes bandas vindas da grande ilha é impressionante, e de todos os estilos. No entanto, nada marcou tanto…

Travis – Everything At once (2016)

A força desta banda está nas suas melodias, nas suas baladas ligeiramente aceleradas, no carácter ao mesmo tempo intimista e celebratório dos seus temas. De tudo isto há com equilíbrio neste novo disco.

Suede – Night Thoughts (2016)

Quando os Suede se separaram, em 2003, ninguém pareceu importar-se. A tusa tsunâmica da britpop havia passado, os discos iam ficando menos frescos, menos jovens, como nós, e tal como nós o dia a dia parecia mais preenchido com o…

Hooton Tennis Club: Highest Point In Cliff Town (2015)

Inglaterra é pródiga, como sabemos há muito, no nascimento e alimentação de curtos mas intensos fogachos de bandas apontadas como a “next big thing”. Aconteceu com certezas que se vieram a confirmar como os Blur ou os Suede, e aconteceu…

The Stone Roses – Second Coming (1994)

A discussão é tão velha como a história da música. Deve esta ser apreciada simplesmente pelo que é, pelo resultado final, pelo que nos faz sentir, ou deve ser analisada, dissecada, incorporada na própria história do autor no momento em…

Canção do Dia: Pulp – Mis-shapes

Se há uma canção que define como nenhuma outra o DNA dos Pulp é «Mis-shapes», hino dos desadaptados inteligentes contra os adaptados burros. Jarvis, qual Marx e Engels da timidez, exorta: míopes e desengonçados de todo o mundo, uni-vos, usem…

Especial Britpop: uma análise política e social

Os anos 90, em termos de música de qualidade, trouxeram-nos talvez três movimentos mais marcantes: o grunge, o trip-hop e a britpop. O primeiro, um fenómeno regional que se tornou global, vindo da região norte-americana de Seattle, mas que conquistou…

The Verve – Urban Hymns (1997)

Apenas dois anos após a célebre batalha entre Oasis e Blur, com os Pulp e Suede a serem actores secundários mas com força suficiente para rivalizarem com os contendores em questão, eis que surge, de um modo completamente inesperado, um…

Canção do Dia: So Young – Suede

«Because we’re young, because we’re gone»- assim começa a canção, quarto single do álbum de estreia dos Suede. Está assim dado o tom sombrio mas glamoroso que atravessa todo o disco. O tema é a adolescência, e toda confusão e…

Musipédia: Blur

Quando lançaram o primeiro álbum (“Leisure”) os Blur estavam longe de imaginar que seriam um dos nomes mais marcantes da cena britânica nos dez anos seguintes. E que seriam protagonistas de uma das rivalidades mais conhecidas – e exploradas na…

Kula Shaker – K (1996)

O revivalismo psicadélico invadiu a corrente da britpop com um álbum que não pede desculpas pelas suas influências. K dos Kula Shaker vai directo às raízes do psicadelismo britânico e junta-lhe a frescura do movimento dos anos 90, com uma…