Saxofone primeiro, trompete depois, um contrabaixo e um piano, serão provavelmente os instrumentos a que a maioria associará ao jazz. Tenham ou não razão, a verdade é que ao lado esteve quase sempre uma guitarra.
Fosse, nos primeiros anos, a embalar as grande cantoras – Ella teria sido Ella sem o Joe Pass? -, no centro do palco – o jazz teria sido o mesmo sem Wes Montgomery ou George Benson? – fosse na hora de arriscar sonoridades diferentes – há algum instrumento de cordas que Metheny não toque? – a guitarra esteve sempre lá. Até esteve, nos primeiros anos da década de 80, quando foi preciso salvar a Blue Note e, nas mãos de Stanley Jordan, ajudou a que o Mundo voltasse a falar de Jazz.