Tanto tempo depois, Por Este Rio Acima continua o que sempre foi, uma obra absolutamente incrível de um músico genial, no seu topo de forma.
Rádio Clube Altamont #2: Zeca Afonso | Black Country, New Road | Dave Grohl
Rádio Clube Altamont, parceria Altamont.pt e Futura – Rádio de Autor coloca este mês em cima da mesa “Cantigas do Maio”, disco de Zeca Afonso que será alvo de re-edição, o novo disco de uma das bandas britânicas do momento…
José Afonso – Ao Vivo no Coliseu (1983)
A despedida de Zeca, já debilitado pela doença, dos palcos, numa noite de lágrimas e vozes ao alto.
“Canarinho” – José Afonso
“Canarinho” é, provavelmente, o tema mais experimental em todo o cancioneiro de José Afonso: minimalista e hipnótico, repetindo-se de uma forma obsessiva, como quem desbasta caminho numa selva, encontrando sempre o mesmo estonteante calor húmido.
“Maio Maduro Maio” – José Afonso
A flauta de “Maio Maduro Maio” é delicada como uma brisa fresca.
José Afonso – Coro dos Tribunais (1975)
O primeiro disco de Zeca após o 25 de Abril é um dos seus melhores, mesmo que tenha resistido à tentação de, a quente, servir de crónica aos dias da Revolução.
José Afonso – Venham Mais Cinco (1973)
O disco mais arrojado de Zeca foi o último editado durante a ditadura. Trouxe uma revolução na secção rítmica e aperfeiçoou tudo o que o músico tinha fundado anteriormente.
José Afonso – Eu Vou Ser Como a Toupeira (1972)
A casa de “A Morte Saiu à Rua” é um tratado de como ser político sem ser panfletário, num disco que continua fresco, lírico e incontornável.
José Afonso – Cantigas do Maio (1971)
Cantigas do Maio não é só o melhor álbum do Zeca. É o nosso melhor disco, ponto. O momento em que o seu bonito projecto – de reinvenção profunda da música tradicional portuguesa – atinge o seu auge poético.
“Ronda das Mafarricas” – José Afonso
A profana “Ronda das Mafarricas”, com as suas quatrocentas bruxas e o chibo velho a dançar no adro, tem letra do pintor António Quadros. O berimbau de boca e as sílabas insólitas inventadas pelo Zeca acentuam a estranheza pagã de todo o imaginário.
José Afonso – Contos Velhos, Rumos Novos (1969)
Zeca Afonso vira o volante em Contos Velhos, Rumos Novos, álbum lançado no último ano da década de 60. Com um pé na tradição popular, o outro atira-o para longe, embora também bem perto: África surge como sotaque musical, e é essa novidade sonora do disco.
“Menina dos Olhos Tristes” – José Afonso
Tudo é de finíssimo recorte, aqui. A voz, a melodia e as palavras que lembram que há gente que não volta da guerra, gente que se perdeu num rumo que não escolheu, mas que lhe foi imposto.
José Afonso – Cantares do Andarilho (1968)
O segundo disco de Zeca Afonso é o alicerce para uma nova música popular portuguesa. E quando as raízes são fortes e profundas, a possibilidade de crescimento agiganta-se.
José Afonso – Baladas e Canções (1964)
Baladas e Canções tem os seus particulares encantos, mesmo que distante dos brilhos alcançados nos tempos futuros.
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Sérgio Godinho: uma vida a musicar as nossas vidas
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