Krautpop viciante cantado em castelhano? São as Melenas, um grupo de quatro raparigas que fizeram um dos discos mais frescos do ano.
Videodrones – After the Fall (2022)
É com alguns meses de atraso que vos damos a conhecer After the Fall. Erro nosso, pois claro, mas devidamente compensado a partir de agora, neste inverno que precisava de um álbum assim. Senhoras e senhores, ouçamos os Videodrones!
Ash Ra Tempel & Timothy Leary – Seven Up (1973)
São pouco mais de trinta e sete minutos de espaço e de tempo. Deu-se ao mundo com nome de refrigerante, mas os seus componentes são de outra ordem, menos gustativa e mais mental. E assim, a droga virou música com Ash Ra Tempel e Timothy Leary.
Moebius & Plank – Rastakraut Pasta (1980)
Rastakraut Pasta é um álbum relativamente curto. Trinta e cinco minutos, e está feita a farra.
Neu! – Neu! 75 (1975)
Neu! 75, terceiro álbum do duo de Dusseldörf, é a sua incontestável obra-prima. Contemplativa no lado A, mas zangada no lado B, lança pistas em todas as direcções. Um farol para a música ambiente e para o pós-punk.
King Gizzard & The Lizard Wizard – Butterfly 3000 (2021)
O décimo-oitavo disco dos King Gizzard & the Lizard Wizard, Butterfly 3000, é dominado por sintetizadores, arpejos orientais e um psicadelismo saltitante e feliz. Mais um tiro certeiro, para não variar.
Hawkwind – In Search of Space (1971)
O segundo dos Hawkwind, In Search of Space, é o disco-manifesto que apresenta o space rock. Psicadelismo lento, pesado e hipnótico. Como uma nave gigante à deriva no espaço.
Deutsche Elektronische Musik 4 – Experimental German Rock and Electronic Music 1971-83 (2020)
Ouvir como quem petisca. Uns CAN de aperitivo, depois uns Harmonia deluxe com uma pitada de Schnitzler a acompanhar, seguido de um faustoso cardápio para todos os gostos. Não há melhor banquete! Tudo isto servido neste Deutsche Elektronische Musik 4 pronto a servir.
Bent Arcana – Bent Arcana (2020)
Bebendo da fonte de Miles Davis no período elétrico, krautrock e rock psicadélico, John Dwyer reúne alguns dos seus colaboradores favoritos para partir numa viagem interestelar.
Stereolab – Dots and Loops (1997)
Dots and Loops é hipnótico, elegante e fresco, e o melhor disco de uma grande banda
Quadra – Chili (2019)
Os Quadra trazem-nos kraut e boa música instrumental rítmica directamente de Braga, servidos num saboroso Chili
The Comet is Coming – Trust in the Lifeforce of the Deep Mystery (2019)
É o seu sentido poético fora do comum que tudo ordena, com elegância e sensibilidade. Não é jazz ou electrónica, é pura poesia.
Jakuzi – Fantezi Müsik (2017)
Antes de mais, o synthpop turco é real. Fugiu para o mundo da luz em 2017 com Fantezi Müsik e está aqui.
Klaus Johann Grobe – Du Bist So Symmetrisch (2018)
A fórmula do ritmo kraut com a humanidade funk está mais afinada que nunca, neste terceiro disco dos suíços Klaus Johann Grobe
Can – Tago Mago (1971)
Os Can são a típica banda krautrock: eruditos e libertários, fazendo filtros para os joints com as pautas do Conservatório.
Jacco Gardner – Somnium (2018)
Ao terceiro disco, Jacco Gardner esquece as palavras e dá-nos uma viagem pelo seu mundo em modo ambiente. O percurso é satisfatório mas sabe a pouco.
Flotus – Lambchop (2016)
Este disco pode ser a cura de todos os males. Dita assim, a frase encerra uma verdade tão absoluta que nem mesmo alguma desonestidade que nela vai expressa lhe retira o essencial: o novo disco dos Lambchop veio para nos…
Klaus Johann Grobe – Spagat der Liebe (2016)
Spagat der Liebe, disco deliciosamente retro, é uma combinação psicadélica irresistível e uma das grandes surpresas deste ano.