Um novo início, após um reset à máquina velvetiana, resultou num disco sólido e delicioso – eis The Velvet Underground.
Velvet Underground – White Light/White Heat (1968)
Ainda as flower girls de Manson não haviam cortado Sharon Tate em pedacinhos, já os Velvet suspeitavam que havia algo de profundamente pueril na utopia hippie. White Light/White Heat nem chega a ser desencantado porque nunca teve ilusões.
“Dying on the Vine”- John Cale
Canção do dia nas mãos de um compositor que nos desconcerta com o desconhecido.
“Buffalo Ballet” – John Cale
“Buffalo Ballet” é umas das canções mais bonitas de sempre.
Patti Smith – Horses (1975)
Por hábito não tenho grande pachorra para tretas metafísicas sobre o que é isso da arte. Proclamá-la como “transcendência ateia”, “redenção pagã” ou “sentido último de um mundo sem qualquer sentido” sempre me pareceu demasiado conveniente ao ego dos artistas…