Bom dia! Acordar de manhã, espreguiçar. Pela tarde, passear. Observar e anotar: há coisas tão bonitas. Donovan queria acompanhar com os seus quatro acordes, e dedilhado à Woody Guthrie, um hino à beleza nas coisas simples. O quão belo é o despertar e, ao invés de o sol nascer, seres incandescido pelos cabelo doirados do teu amor? Seremos cruéis o suficiente para acharmos banal o céu azulado?
Que corações de pedra. “Colours”, de Fairytail (1965), pretende nos deslumbrar, tal como nos acontece com canções. E pessoas. Ao adormecer, só por adormecer, porque não nos voltamos a espantar?