Carlos Lopes
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O autor destas linhas tem já idade para ter (algum) juízo, e isso deve notar-se, assim o espero. Os seus gostos variam, como será fácil perceber. Para além da paixão pela música, o escriba deste texto é professor de Português e Literatura Portuguesa, e é assim que ganha a vida. Com a música ganha o céu, o que já não é pouco. Tem um blog há já seis anos (http://i-blog-your-pardon.blogspot.pt/) onde escreve alguma coisa para pouca gente ler.

“Terra das Palmeiras” – Taiguara

Taiguara é um monstro esquecido da música popular brasileira. “Terra das Palmeiras” é apenas um bom exemplo desse escandaloso esquecimento. Um tesouro. Há outros, muitos outros igualmente capazes de “em outras línguas te acordar”.

Playlist da Semana: Diversidade

Los Planetas, Sr. Chinarro, Julian Cope, Manu Chao, Benjamin Biolay, Caetano, Tom Zé, Milton, Kevin Ayers, Robyn Hitchcock, Blondie e Creedence Clearwater Revival. Há espaço para muita e boa música. É só dar-lhe som…

Taiguara – Imyra, Tayra, Ipy (1976)

Imyra, Tayra, Ipy é um assombro! Um disco verdadeiramente único, um autêntico ovni que surgiu no panorama da MPB em 1976, para ir desaparecendo quase sem deixar rasto.

Pedro Luís e A Parede – Astronauta Tupy (1997)

Astronauta Tupy é um bloco de som que não larga os ouvidos que lhe quiserem dar a devida atenção. Tudo nele mexe, tudo nele salta, tudo nele se ajeita para uma festa carioca que vale um tesouro.

GNR || Casino Estoril

Ontem, a noite foi feita a olhar para trás, para os 35 anos de carreira da melhor banda pop-rock da nossa história elétrica. E foi muito bom, efectivamente.

Julian Cope – Drunken Songs (2017)

É sempre um prazer voltar a Julian Cope! No caso específico de Drunken Songs, o prazer expande-se por canções etílicas, todas elas com aromas e sabores muito particulares, produtos de destilações sonoras sóbrias e tranquilas.

Egberto Gismonti, Charlie Haden e Jan Garbarek – Folk Songs (1981)

Há que reconhecer que um trio como este – Gismonti, Haden e Garbarek – só pode produzir coisas boas e surpreendentes. Folk Songs é a prova disso mesmo. Quando nos metemos com os grandes, saímos sempre vitoriosos.

Lula Pena – Archivo Pittoresco (2017)

Lula Pena voltou, e isso é sempre um acontecimento. Com Archivo Pittoresco muda-se um pouco a geografia sonora, mas o destino é sempre o mesmo: um passeio pelo seu mundo.

Conversas Valencianas

O Altamont entrevistou Alceu Valença, músico, poeta e cineasta que nos próximos dias se apresenta em Lisboa e Porto para nos mostrar o show Vivo! Revivo!

Carne Doce revelam vídeo bastante íntimo

A canção “Eu Te Odeio” consta do segundo disco da banda (Princesa, 2016), e é uma delícia de se ouvir e de se ver. O casal Salma Jô e Macloys Aquino vão trocando a (pouca) roupa que têm no corpo, sempre em slow motion, exibindo a nudez dos corpos molhados pela água do chuveiro.

Brian Eno – Reflection (2017)

Brian Eno volta às brincadeiras sérias ao redor dos silêncios. Reflection abriu 2017 propondo-nos um caminho de paz e reconciliação.

Amon Düül II – Yeti (1970)

Yeti é um monstro sonoro que precisa de amigos. É, igualmente, uma explosão de sons, um cardápio de experimentalismo musical, um festim psicadélico e um banquete de drogas lisérgicas.

The Moody Blues – Long Distance Voyager (1981)

Quando os anos oitenta ameaçavam muitos daqueles que nas décadas passadas haviam produzido os seus melhores discos, Os The Moody Blues fizeram-se ao caminho, e ao décimo álbum deram uma enorme prova de vida.

Kevin Ayers – The Confessions of Dr. Dream and Other Stories (1974)

The Confessions of Dr. Dream and Other Stories terá sido o último dos grandes discos do músico inglês, mas representa muito mais do que isso. É, acima de tudo, um dos álbuns mais ambiciosos da primeira metade dos anos 70.

Paul Simon – Stranger To Stranger (2016)

Aos 75 anos, Paul Simon ainda se sente capaz de dar mais um passo importante e decisivo na construção de uma obra que todos sabemos avaliar como ímpar. Stranger To Stranger é , de certo modo, um regresso ao passado, mas…

Flotus – Lambchop (2016)

Este disco pode ser a cura de todos os males. Dita assim, a frase encerra uma verdade tão absoluta que nem mesmo alguma desonestidade que nela vai expressa lhe retira o essencial: o novo disco dos Lambchop veio para nos…

Vodafone Mexefest 2016 – Dia 2

A chuva resolveu marcar presença no segundo e último dia do Vodafone Mexefest. Nós não lhe demos importância. Festa molhada, festa abençoada. O cartaz resultou bem, e o pulo de qualidade em relação à véspera notou-se sem grande esforço. Vários…

Vodafone Mexefest 2016 – Dia 1

Começou ontem a sexta edição do Vodafone Mexefest. Assim, e mais uma vez, o festival em que nos sentimos reis da Avenida, gozando Lisboa em plena Liberdade, trouxe um cartaz bem diversificado, mexeu com a noite da capital em plena…