Mais do que uma simples coleção de músicas, Bolero é uma viagem guiada por um conjunto de histórias baseadas em factos reais, que nos convida a explorar o fluxo de pensamentos traduzido em som.
Bolero é o primeiro álbum de Tape Junk & Pedro Branco, dois talentosos músicos que se têm desdobrado pelas mais variadas frentes sonoras. Pedro Branco é reconhecido como um dos guitarristas mais interessantes do panorama nacional, seja na música improvisada ou na pop independente, integrando vários projetos e com estreia a solo em 2022. Por outro lado, Tape Junk é o alter ego de João Correia, músico multifacetado e que se divide entre inúmeras personalidades, seja como vocalista, baterista ou guitarrista, a acompanhar ou a escrever canções.
João e Pedro conheceram-se na banda de Afonso Cabral. Durante uma tour em Ponte de Lima, João propôs a Pedro a criação de um álbum em conjunto, corria o inolvidável ano de 2020. Quatro anos depois nascia Bolero.
Editado pela Discos Submarinos, Bolero conta com 12 temas originais, escritos, compostos e produzidos a meias. Mas mais do que uma obra de ideias ou conceitos fechados, Bolero é uma viagem onde todos cabemos. Tape Junk e Pedro Branco descrevem-no como “um conjunto de histórias baseadas em factos reais, contadas com todos os ingredientes de um bom blockbuster: corações partidos, um ceticismo pungente e uma esperança embriagada no acaso dos encontros e desencontros.”
Bolero é ainda uma obra que celebra o melhor do indie/folk produzido em Portugal. Um convite à exploração das profundezas das emoções humanas, com a música como guia. O reflexo de uma amizade que talvez tenha surgido entre o trago amargo do segundo whiskey e uma parceria musical que estava mesmo à espera de acontecer.