(fotos by Du, texto by Alex)
Bem, vamos ao que interessa: Owen Pallett. Pois muito bem – foi um excelente concerto. Mais uma noite que a memória não esquecerá, pelas maravilhosas canções que nos remetem para um universo imaginário onde tudo pode acontecer. Já não é um one man show, uma vez que se faz acompanhar em vários momentos por Thomas Gill que ajuda (dentro da sua notória timidez) com voz e percussão. Mas é Pallett que controla tudo, o seu violino, a sua voz (voltando a iniciar a música quando não sai quando ele quer), o seu sampler e o seu pequeno órgão e com todas estas peças monta o puzzle que é cada uma das suas músicas. Tudo combinado em melodias pop únicas, com devida interacção com o público, partilhando o seu gosto pelo queijo português, sentindo-se bastante à vontade na cidade que segundo o próprio foi onde escreveu grande parte de “Heartland”, o seu mais recente álbum, e naturalmente também o mais tocado. “Keep the Dog Quiet”, “Flare Gun” e “This Lamb Sells Condos”, com toda a sua intensidade, acompanharam-me desde que saí da sala até casa e no dia seguinte. O violino aparecia, depois juntava-se a voz e assim passei o dia, dividido entre o universo Pallettiano e o mundo real. E soube muito bem.
Já ando para ver este senhor há uns anitos. Perdi-o quando passou por Famalicão (ainda Final Fantasy).
Ri-me com a história da primeira parte, deve ter sido surreal.