O ano é o de 1994. Ano da morte de Kurt Cobain. Fim trágico para os Nirvana e consequente definhamento do Grunge que nunca foi um género musical realmente verdadeiro e aglutinador mas sim uma manta de retalhos, tal como as camisas de lenhador que muitos dos habitantes de Seattle usavam na altura. O rock chegava a sensivelmente a meio dos anos 90 e do nada tornava-se órfão de pai. órfão de uma figura de peso que desde os anos 50 esteve sempre a abrigá-lo na sua asa, deixando sair pontualmente para experimentar novas sensações na sua vida. Ao ficar sem a figura paternal, o Rock virou-se para a Mãe. Para os sons que vinham do Reino Unido, para a Britpop e, durante alguns tempos, não se deu mal. Conseguiu até suportar o vendaval de música pirosa que saiu na segunda metade da última década do século XX e renascer no indie ao lado de bandas como os Strokes ou os Black Rebel Motorcycle Club.
De 1994 a 2014 vão vinte anos e o Altamont não queria deixar de reconhecer a ajuda preciosa que a Britpop deu ao Rock e deixar aqui a sua homenagem em forma de artigos sobre os discos mais importantes desse movimento, nos quais daremos maior destaque a quatro bandas absolutamente essenciais no dito género musical, Oasis, Blur, Pulp e Suede.
Além de relembrarmos os discos e as carreiras de algumas dessas bandas também iremos falar daquelas que ajudaram o movimento mas por alguma razão ou outra acabaram por não vingar. Além disto daremos uma visão global em termos sociais do que foi a Britpop.
Mad Fer It!