Desafiámos os nossos escribas a fazer a difícil escolha de selecionar um álbum, uma banda/artista, uma música, um concerto e um artigo escrito no altamont que os tenha marcado, nestes últimos 20 anos. Poderão vê-las no decorrer das próximas semanas, aqui e na nossa página de instagram.
Faz este mês de abril 3 anos que entrei para a família Altamont. A minha família disfuncional preferida que me ajudou a descobrir imensas coisas que julgava perdidas ou que, simplesmente, não conhecia! Altamont é Amor e “Love is the thing”!
Um artigo: Capote Fest 2022
É grande e rica a lista de peças mais ou menos jornalísticas, mais ou menos líricas, que podemos encontrar no já extenso catálogo do Altamont. Para mim serão sempre especiais os textos do (meu) Mestre Ricardo Romano, com quem muito tenho aprendido, … ou não! Ainda assim, permitam-me o egocentrismo de escolher a minha primeira reportagem completa: fotografia, texto … e apoio ao bar :). Mais do que a estreia, o Capote Fest de 2022 marca a minha queda na toca das maravilhas que se vão fazendo, organizando e lutando pelo amor à música por este país fora!
Um álbum: TV Rural – Sujo (2015)
A banda que mais fotografei até hoje foram os Noves Fora Nada, que estão ali bem ao lado da banda que escolhi para destaque neste perfil. Da opulência ao carvão (2022) que terei ouvido quase tantas milhares de vezes quanto o Sujo, foi a chave para descobrir os TV Rural, que me passaram ao lado durante toda a sua carreira. A mim, e a tantos outros, porque me continua a fazer muita confusão como é que este portento de banda não chegou aos patamares que merecia e continua a merecer! Bem, “Caga niiiiiiissso”!
Uma banda / artista: dUAS sEMIcOLCHEIAS InVERTIDAS
Como já falei das outras duas bandas que partilham o primeiro degrau deste pódio, foco-me agora neste fenómeno de liberdade criativa, e não só, com quase duas décadas de existência. Discos viciantes, concertos intensos e hipnotizantes, uma atitude punk e uma forte convicção em fazer as coisas acontecer.
Um concerto: Crossed + Hetta + Reia Cibele || Disgraça (outubro de 2024)
Concerto do cara* (preencham a coisa de acordo com as vossas sensibilidades) com duas das bandas tugas mais excitantes que conheci nos últimos anos. Um verdadeiro furacão sónico! A escolha serve também como agradecimento a colectivos como a Disgraça, o Vortex ou a Bota por nos darem tanta música!
Uma canção: “Ainda não acabei” – Manel Cruz
Por tudo! Obrigado, Manel!