Às vezes, só é preciso um refrão: “at the end of it all / no one wants to drink alone”. Numa das mais contidas reflexões encontradas no tesouro de álbum que é Drunk, o baixista, vocalista, compositor e produtor prodígio deixa de encontrar um reflexo sorridente no fundo do copo quando a companhia se evapora. O coração parte-se devagarinho; a vontade é de continuar a beber, mas os coros de Thundercat abrem a cortina para um frecho de luz tristonho que nos entra pela janela e nos relembra que os nossos pés ainda funcionam e que querem andar em frente.