Menos de dois anos depois os TOY estão de volta! Depois de lançarem o seu primeiro álbum, homónimo, nos princípios de 2012, a banda de Brighton lança agora, 15 meses depois, Join The Dots.
Não podemos dizer que se trata de algo de novo ou diferente daquilo que se encontra no primeiro registo. Podemos dizer que é talvez um pouco do mesmo. O psicadelismo cósmico continua bem presente não fosse essa a sua imagem de marca e as influências do krautrock e de bandas amigas como os Horrors ou os My Bloody Valentine estão bem presentes. É nitidamente um álbum daqueles para se ouvir do principio ao fim, porque é um disco construído para uma viagem, seja ela física ou mental. O psicadelismo é isso mesmo. Há quem não goste e há quem entre nele e faça mil viagens numa só. Este Join The Dots, tal como Toy, é uma compilação disso mesmo. É por isso que temos os riffs de longa duração, sem pressas de acabar, sem pretensiosismos, apenas a serem eles próprios, como um novelo que se vai desenrolando. Pegamos nele e desatamos os nós ao mesmo tempo que fazemos dançar as pontas soltas.
Os TOY são umas das coisas boas da actualidade. Já não vão a tempo para muitos dos tops de 2013, como o top Altamont por exemplo, mas têm lugar garantido na mesma nas lápides de melhores álbuns deste ano.