Confesso que fiquei imediatamente rendido ao som destes putos. A música deles tem ingredientes aos quais não consigo resistir. Voz estratosférica com muito reverb e eco, guitarras com distorções fuzz, reverb e muito wah wah, fantásticas linhas de baixo e bateria sempre a partir, enfim , uma panóplia de efeitos e ambientes que ao se fundirem soam muito bem.
Esta riqueza de ambientes sonoros, tem a sua razão de ser: a multiculturalidade dos Splashh. Formados só no príncipio de 2012 pelos aussies (australianos) Sasha Carlson (voz e guitarra) que vivia na Austrália e se mudou para Londres e o seu amigo Toto Vivian (guitarra e sintetizador) que já tocava anteriormente com o baixista inglês Thomas Beale. Nem sequer tinham sequer baterista até dois dias antes do primeiro concerto. Recrutaram via skype um amigo de longa data neozelandês, Jacob Moore que voou até Londres e começaram logo a ensaiar. Tudo em cima do joelho, coisas de músicos…
O som deles, tem influências bastante explícitas, desde Pixies a New Order passando por Nirvana e piscando o olho à BritPop, lembro-me assim de alguns nomes como Oasis ou Elastica. Um exemplo flagrante é a música que abre o disco, “Headspins” que começa com uma linha de baixo que facilmente nos lembra o princípio da música “Sliver” dos Nirvana. É um som muito stoner-rock, enérgico, jovem e muito bem disposto, que nos põe imediatamente a cantar e a bater o pé.
Este primeiro disco dos Splashh, foi estrategicamente lançado em Junho nos Estados Unidos, só chegando à Europa dia 2 de Setembro. Até lá, resta-nos o Comfort de alguns singles no Spotify.
(disco completo logo que possível)