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Zeca Afonso: O génio que não sabia afinar a viola

Comments (16)
  1. Vitor Santos diz:

    sem dúvida, uma brilhante reflexão biográfica sobre aquilo que foi (é) José Afonso!

  2. Riacrdo pidote entres en -a25abril.org, espero gostes, sabes que terra da Galiza, cubren os restos do Zeca, sabes do amor do Zeca a galiza, e a dia de hoje cuanto Santiago de Compostela renococe a Zeca , saudos. ah e obrigado

  3. O texto está bom e recomenda-se. Só um “pequeno” reparo sobre a seguinte frase:” O génio não é de esquerda nem de direita; é génio e ponto final.” Este génio, era génio de facto, e de esquerda! Isso não há as minímas dúvidas! Cumprimentos a todos!

  4. Vítor Cruz diz:

    No mínimo terá jovens cidadãos cultos, que se orgulharão da sua cultura e provavelmente do seu pai, apesar do bombardeio diário, do poder mediático da industria discográfica anglo saxónica que se espalhou pelo mundo nem sempre com a qualidade de muitos daqueles que marcaram o mundo e a nossa própria cultura de forma criativa e inovadora. Cidadãos capazes de se emocionarem com os sons do seu país sejam sons da ruralidade ou mais urbanos e sentir isso viajando pelo território. Muita sorte para os seus filhos e parabéns para si.

  5. Horácio Romano diz:

    Conheci pessoalmente o Zeca Afonso desde que ele foi viver para Azeitão. Fui várias vezes a casa dele e ele foi algumas à minha casa. Era um bom conversador e a descrição que o Ricardo Romano fez dele neste artigo, corresponde inteiramente à realidade. Parabéns Ricardo pela interpretação e identificação póstuma desta grande figura cultura portuguesa.

  6. Frederico Batista diz:

    Ricardo, os teus filhos irão formar uma boys band teen de canto gregoriano

  7. Muito obrigado!Tenho muita admiração pelo trabalho do seu filho no Diabo na Cruz. Também exponho os meus filhos a doses elevadas de MPP. Terei a mesma sorte?:-)

  8. Vítor Cruz diz:

    Agora com 67 anos, as memórias de Zeca Afonso estão ligadas a grande parte da minha vida, como acontecerá certamente a muitos da minha geração. Tenho todos os seus álbuns em vinil, os últimos já em CD. Foi nos meus arquivos discográficos, onde constam ainda quase todos os outros grandes obreiros da MPP dos anos 60 aos anos 90, que meu filho Jorge Cruz (criador e compositor dos “Diabo na Cruz”) adolescente ainda, bebeu muito da cultura musical que felizmente o impregnou estruturalmente e serviu de plataforma para que a sua criatividade artistica fizesse o resto: uma obra já com umas 5 ou 6 dezenas de musicas e temas que constarão certamente de forma relevante na história recente da MPP, para orgulho dos jovens portugueses que não se envergonham das suas raízes culturais e se sentem esteticamente emocionados pelos novos caminhos e renovadas versões de modernidade dessa herança que Zeca nos deixou. Eu, por mim sinto-me gratificado por ter contribuído de forma tão casual, pelo meu património cultural e pelo talento do meu abençoado e querido filho, para esse constante redescobrir de novos caminhos na nossa cultura. E, bem haja você Ricardo Romano pelo enorme serviço que presta à musica e à cultura deste país. Guardei em ficheiro o seu texto sobre o Zeca Afonso que ouvi pela primeira vez ao vivo em 1969 nos jardins da AACoimbra durante a crise académica dessa primavera, na sequência dos estudantes em unissono chamaram palhaço ao mais alto magistrado da Nação. Coimbra sitiada. Bem haja Ricardo.

  9. Muito obrigado!

  10. Obrigado, apenas:-). A parte do conselho era para o comentário de cima:-)

  11. Obrigado. Seguirei o seu sábio conselho:-)

  12. Obrigado. Seguirei o seu sábio conselho:-)

  13. imaginario diz:

    Muito bom texto e quanto à ignorância, esqueça.

  14. Alberto Subtil diz:

    Amigo Ricardo Romano,você retratou por palavras as palavras musicais do nosso ZECA.Sempre que houver alguém com saber igual ,Portugal musical fica mais rico.Eu que acompanhei a obra do ZECA em tudo o que um admirador pode acompanhar digo que a sua obra será sempre eterna,e nos dias conturbados de hoje ouvir qualquer canção do ZECA,mesmo nos momentos de revolta,é um bálsamo de relachamento. ZECA o ETERNO

  15. O Zeca foi (sem nunca o saber!) o meu pai espiritual. Estava a caminho da Galiza, para um Festival de Teatro, quando foi conhecida a notícia da sua morte. Devia ir aí por alturas de Coimbra. Chegado à Galiza, fui saudado como se da família do Zeca fosse. E a TV não parava de o lembrar. E talvez nunca como então, me senti bem português. Cruzei-me com ele, algumas vezes… Lembro-me dele e da sua música e da sua lírica quando a Vida aperta. Enquanto há força!…

  16. João Carlos Moutinho diz:

    Grande texto sobre o Zeca. É muito raro ver um retrato dele, feito com tanto rigor e tanto respeito. Parabéns.

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