Não conhece Meg Baird? Então damos-lhe uma ajuda com um pequeno CV: é fundadora e vocalista dos Espers, banda essencial da “new weird America”, do folk psicadélico norte-americano que olha para o Reino Unido pela janela — e que o sabe perceber sem imitar — e de todas as outras categorias elogiosas que de repente se lembrarem.
Como se isso não bastasse, já cantou e colaborou com gente como Kurt Vile, Sharon Van Etten e Glenn Jones e é ainda fundadora, baterista e aqui e ali vocalista do magnífico (e recente) super-grupo “alternativo” (seja lá o que isso for) Heron Oblivion, que este ano se estreou em disco com um álbum homónimo (até ver, um dos melhores do ano).
Como se isto não bastasse (repete-se enquanto os dedos já doem de insistir com as teclas) é dona de três belíssimos discos a solo, editados pela Drag City. O tema que vos trago é a canção-título do seu último álbum, Don’t Weigh Down the Light. Perfeito, na opinião deste vosso escriba, para encerrar uma semana dedicada à folk no feminino, que cruzou cantoras e compositoras clássicas e contemporâneas.