O Reverence Valada está aí a bater à porta e, como tal, quisemos conhecer melhor as bandas que vão fazer dele um dos grandes festivais deste ano. Desta vez conversámos (se é que podemos chamar “conversa” ao que se passou) com os norte-americanos Naan, banda de rock psicadélico/post-rock. Foi curtinha, a troca de ideias, mas rica em momentos “wtf”, mas seja como for, serviu para provar que com estes meninos, atitude não é algo que falte. Vejam por vocês.
Altamont: Como se conheceram todos pela primera vez e decidiram formar uma banda?
Naam: Nós conhecemo-nos num Space Camp em 1987. Nessa altura fizemos um juramento de sangue em que nos propunhamos a conquistar o universo.
O nome “Naam” não é propriamente muito convencional. De onde nasceu a ideia de o adoptar?
Nasceu do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O nome “Naam” é muito parecido com “naan”, o tipo de pão indiano. Consideram a vossa música parecida com essa iguaria indiana: exótica e rica?
Meu… nós ficamos mocados e comemos “naan” a toda a hora. Uma noite estávamos a comer um monte de “naan” e decidimos mudar-lhe apenas uma letra… para “Naam”. E assim nasceu a lenda.
E para quem não vos conheça, como descreveriam a vossa música?
Na maior parte das vezes um bocado merdosa, mas outras vezes é fan.tás.ti.ca.
Vocês vão tocar no Reverence Valada. Que expectativas têm para o festival? E já conheciam alguma coisa de Portugal antes de saberem que vinham cá tocar?
Nós ouvimos dizer que Portugal gosta de festa. Próxima questão…
Planos para o futuro?
Estamos prestes a assinar um novo contracto com uma editora discográfica. Depois disso vamos ver o Rocky III em loop.