É já no final desta semana a 2ª edição do Magafest. O encontro anual, resultante das sessões caseiras de Inês Magalhães, volta a ter palco na Casa Independente. Entre os artistas que por lá passam, está Minta & The Brook Trout – que abre as actividades, logo às 18h. Numa espécie de antevisão, Francisca Cortesão conta-nos o que precisamos de saber.
Comecemos pelo Magafest. Neste concerto, vão só Francisca e Mariana, ou é com banda toda?
Na MagaFest seremos só eu e a Mariana, como aconteceu nas duas vezes em que tocámos nas MagaSessions.
Francisca e Mariana já estiveram nas MagaSessions, com uma reinterpretação do disco do Beck. Para o Magafest, podemos esperar qualquer coisa desse género? Estão a preparar algo especial para essa ocasião?
No início de 2015 tocámos o One Foot In The Grave do Beck. Esse concerto veio na sequência de outro que lá tínhamos feito em 2012, mesmo antes de sair o Olympia, só de versões de músicas com origem no estado do Washington, nos EUA. Uma delas, “Forcefield”, era desse disco do Beck. O concerto de 2012 deu origem a um EP chamado Out Of Washington State, que se pode ouvir no Bandcamp de Minta. Havemos de tocar músicas desses dois reportórios na MagaFest.
Creio que têm com esta iniciativa alguma intimidade. Sentem que as MagaSessions/Fest é um palco perfeito para a vossa música?
É a primeira vez que tocamos no MagaFest, mas as MagaSessions têm sido um palco muito importante para experimentar coisas, tanto para nós como para uma série de músicos de Lisboa. Não só tive oportunidade de fazer esses dois concertos com a Mariana Ricardo como foi também lá que toquei pela primeira vez em duo com o João Correia, como Minta & Tape Junk. E com a banda que temos os três com o Sérgio Nascimento, os They’re Heading West, também demos lá um concerto especial. É um luxo raro, estou muito grata à Inês Magalhães pelo trabalho que tem feito por lá.
Estão nesta altura a trabalhar num novo disco de Minta & The Brook Trout. Já irão tocar alguma coisa nova?
Sem dúvida. Há músicas do disco novo que já andamos a tocar há algum tempo, à medida que foram surgindo, e ultimamente temos conseguido estrear uma por concerto. É uma das coisas que gosto mais de fazer.
Sobre o novo disco, o que é que já nos podem revelar? Que tipo de canções nos esperam? Já têm data/título?
O disco sai na primeira metade de 2016, e para já ainda não tem título. Quanto às canções, sou sempre a pior pessoa para as descrever… Venham ao MagaFest e ouçam!