A Punch Magazine presenteou-nos, na passada sexta-feira, no Poolside em Alvalade, com mais uma Punch Session, desta vez as bandas convidadas foram os promissores Marquise e os já experientes Them Flying Monkeys.
Os primeiros a subir a palco foram os jovens Marquise. Descobri a banda numa reprodução aleatória do Spotify durante o ano passado e percebi logo que tinha esbarrado com “the next big thing” da música rock portuguesa. Felizmente para eles também houve outras pessoas a encontrá-los e a banda tem apresentado-se em alguns concertos pelo país e prepara um mini digressão que os levará também a Granada, em Espanha.
A banda portuense, indiscutivelmente influenciada pela música de décadas passadas, apresentou a sua música que pisca o olho ao grunge, e harmonias vocais que relembram a música portuguesa dos anos 80, podemos dizer dos Marquise “entre as L7 e os 7ª Legião”.
Ao vivo, a banda mostra a sua timidez, característica de quem ainda agora iniciou a sua carreira, mas mostram também um profissionalismo e empenho de quem já sabe o que quer. No público encontramos uma pequena fandom, que mochou e cantou ao som dos Marquise.
Os Them Flying Monkeys levaram ao Poolside o seu rock alternativo que transformou o ambiente, passamos de um clube soturno em Seattle nos anos 90, para um qualquer clube em Los Angeles ou Nova Iorque em anos mais próximos.
A sonoridade da banda misturando guitarras, bateria e ritmos mais eletrónicos pôs todos a dançar, e o ecletismo é mesmo uma das características dos Them Flying Monkeys, as suas canções grande parte em inglês, mas onde existe também espaço para ouvir cantar em francês.
Quase a lançar o seu novo álbum, a banda encontra-se em digressão por algumas salas do país, uma espécie de warm up para o lançamento, na sexta feira pudemos ouvir os singles de avanço “Next Emma Stone” e “Great Song”, assim como alguns inéditos.
Assistimos a cerca de uma hora de canções orelhudas e contagiados pela energia em palco dos Them Flying Monkeys, dançámos.
Fotografias: Rui Gato








