King Gizzard & The Lizard Wizard – Butterfly 3000 (2021)

O décimo-oitavo disco dos King Gizzard & the Lizard Wizard, Butterfly 3000, é dominado por sintetizadores, arpejos orientais e um psicadelismo saltitante e feliz. Mais um tiro certeiro, para não variar.

Grimes – Visions (2012)

É na celebração do artificial e do sintético que Grimes faz a sua pop; a tecnologia não como uma ameaça distópica mas como um paraíso de possibilidades infinitas. A geração smartphone a jogar finalmente em casa.

Hot Chip – Coming On Strong (2004)

Música de dança para doutorados. Electro-gangsta para quem não sabe distinguir cocaína de farinha maizena.

Kanye West – 808s & Heartbreak (2008)

Uma nova era do hip-hop começou com este disco: melódica e melancólica, anestesiada em auto-tune, onde o vazio interior pós-fama vale mais do que qualquer ouro ao pescoço.

Prince – 1999 (1982)

Com um pé na pop e outro no funk, 1999 revolucionou ambos, inundando-os de fantasia e cor.

Sparks – Kimono My House (1974)

Kimono My House marca o caminho que os irmãos Mael seguiriam a partir daqui, com muito falsetto e estilos diferentes.

:papercutz – King Ruiner (2020)

Em King Ruiner, :papercutz está (estão?) melhor que nunca. O disco vai-se revelando aos poucos e leva-nos por um constante processo de descoberta de camadas sonoras. O projecto liderado por Bruno Miguel parece mais confortável com os ambientes electrónicos, onde…

Depeche Mode – Violator (1990)

Electrónicas frias e guitarras orgânicas. Gelado de limão com chocolate quente…

Duran Duran – Rio (1982)

Alguém disse que o primeiro dever da pop é capturar o presente e Rio grita “1982!” a cada instante.

Metronomy – Metronomy Forever (2019)

Tudo o que encontramos aqui são melodias bonitas, electrónica vintage com groove e a elegância que advém da total despretensão.

New Order – Technique (1989)

Um instantâneo perfeito da louca Madchester.

Kraftwerk – Trans-Europe Express (1977)

A obra-prima dos Kraftwerk. Afinal, é possível fazer poesia com máquinas.

Gorillaz – The Now Now (2018)

Onde Humanz era histeria e dispersão, The Now Now é melancolia e concisão.

MGMT – Little Dark Age (2018)

Ao quarto disco, os MGMT regressam à acessibilidade pop da sua estreia, namorando com o mainstream electro dos anos 80. Podem não ser hoje tão relevantes, mas uma macheia de canções pop quase perfeitas, isso já ninguém nos pode tirar.